quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Brasil registra primeiros casos da subvariante ômicron XQ da Covid

POR | 05/05/2022
Brasil registra primeiros casos da subvariante ômicron XQ da Covid

Imagem: Getty

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Esta semana o Brasil registrou os dois primeiros casos de Covid-19 provocados pela subvariante XQ, uma combinação das sublinhagens BA.1.1 e BA.2 da ômicron. O que distingue esta nova variante das outras é porque diferente dos casos anteriores em que um indivíduo é infectado com duas ou mais variantes ao mesmo tempo, resultando em uma mistura de seu material genético dentro do corpo do paciente. Desta vez, a variante recombinante (como é o caso da XQ) já é uma mistura das duas sublinhagens da ômicron que infectado um indivíduo.

 

 

De acordo com as informações confirmadas pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, os casos aconteceram na cidade de São Paulo e foram sequenciados pelo Instituto Butantan. Entretanto, informações sobre idade e gênero dos pacientes não foram divulgadas.

 

 

Até o momento 49 casos de variantes recombinantes do tipo já tinham sido registrados na Inglaterra e no País de Gales, segundo o sistema internacional de classificação e registro de novas linhagens conhecido como Pango.

 

 

No começo de abril, o Ministério da Saúde confirmou por aqui o primeiro caso de outra recombinante da ômicron, a XE, uma mistura da BA.1 e BA.2. De lá pra cá, segundo dados do Ministério da Saúde, somente mais três casos da XE foram confirmados. Sobre está já se afirmou que a varição traz uma transmissibilidade maior de 10%, agora quando a XQ sinda não se tem resultados para julgar seus maiores diferenciais.

 

 

Sobre o assunto a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, informou em nota que:

 

A Secretaria de Estado da Saúde mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território estadual. A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético e, até o momento, há dois casos da nova variante Ômicron XQ (BA.1.1 e BA.2) no município de São Paulo identificadas pelo Instituto Butantan. Balanço da vigilância aponta mais de 10 mil casos da variante Ômicron e suas sublinhagens.

O comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos, por exemplo. A Vigilância estadual, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), monitora, acompanha e auxilia nas investigações, em tempo real de todas as Variante de Preocupação (VOC = Variant Of Concern), tais como Delta, Alpha, Beta, Gamma e a Ômicron.

As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra a Covid.

 

 

(Com informações do G1 e Uol)

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