quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A safra de soja 2018/19 do Brasil, em colheita avançada deve totalizar 112,5 milhões de toneladas. A AgRural projetou nessa segunda feira um corte de quase 4% em relação ao mês passado, com as plantações ainda sentindo as condições climáticas desfavoráveis durante a fase de desenvolvimento.
Caso a projeção se confirme, o volume será o menor em três anos e ficará 5,7% abaixo do recorde de 119,3 milhões de toneladas da safra de 2017/18. Também seria aproximadamente 10 milhões de toneladas abaixo do que diversas consultorias e entidades projetaram em uma recente pesquisa da Reuters.
Em dezembro, o calor e a chuva abaixo da média prejudicaram especialmente as plantações de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Goiás. A AgRural disse em boletim que todos os estados produtores tiveram corte de produção, com exceção do Rio Grande do Sul, Pará e Rondônia. Comparado ao ano passado, os estados com maiores perdas na produção são Paraná e Mato Grosso do Sul.
A AgRural também alertou que mesmo que as lavouras do Rio Grande do Sul sejam boas, as condições climáticas de fevereiro serão decisivas para a produtividade do estado. O tempo em fevereiro também será importante para a região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que já sofreu perdas devido ao clima de janeiro.
Segundo a consultoria, 26% da área cultivada com soja no Brasil havia sido colhida até a última quinta-feira, avanço de sete pontos percentuais na semana. Os trabalhos em 2018/19 estão bem acelerados ante os 10 por cento de um ano atrás e os 12 por cento na média de cinco anos.
"A colheita acelerada puxada por Mato Grosso (57 por cento), Paraná (30 por cento) e Goiás (30 por cento) é resultado de um plantio antecipado e rápido e do encurtamento do ciclo das lavouras em algumas áreas devido ao tempo quente e seco", explicou a consultoria.
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