quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: freepik
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), informou que o volume embarcado de milho não moído em agosto alcançou 4.602.807,6 toneladas, representando 49,15% do total exportado no mesmo mês em 2023.
A média diária de embarques nestes primeiros 17 dias de agosto/24 teve queda de 33,5% com relação à média diária embarcadas de agosto do ano anterior. Nos embarques mensais, se agora exportamos cerca de 7 milhões, no mesmo período no ano passada, alcançamos 14 milhões de toneladas exportadas.
No acumulado do ano, o Brasil pode exportar, em 2024, entre 35 e 38 milhões de toneladas, volume inferior se comparado com os 55 milhões do grão exportado no ano passado. Essa estimativa foi apresentada pela Biond Agro, que também destaca que o resultado pode tirar a liderança do país das exportações mundiais.
“A combinação de uma menor produção doméstica e a recuperação da produção nos Estados Unidos, somada ao retorno de grandes exportadores como Argentina e Ucrânia, estão reduzindo nossa competitividade no mercado internacional,” afirma Enrico Manzi, country manager da Biond Agro.
Para alcançar um volume próximo ao patamar histórico do ano passado, o Brasil vai precisar exportar cerca de 5,5 milhões de toneladas mensalmente. “É um número totalmente factível, desde que a gente tenha o interesse do produtor em vender e o que a gente percebe neste momento, é que o produtor não atende o preço e consegue neste momento ter a estratégia de levar para frente”, aponta o analista, Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora.
Com informações Notícias Agrícolas e RioVerde Rural
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