quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O presidente Michel Temer e o presidente Sebastián Piñera assinaram um acordo de livre comércio entre o Brasil e o Chile. Desde 2014 o comércio entre os dois países não tem tarifas e segundo o Ministério de Relações Exteriores do Brasil, o tratado contém 24 capítulos com o objetivo de ampliar e aprofundar ainda mais a integração econômica entre os dois países.
A nova prática de estímulo ao comércio entre os dois países é mais avançada que a usada no Mercosul. O objetivo é reduzir a burocracia para incentivar as negociações. As propostas vão desde a proteção de consumidores de lojas eletrônicas até o fim do roaming (tarifa cobrada dos turistas que usam celular). Por exemplo, a certificação de produtos orgânicos do Brasil valerá no Chile e vice-e-versa, o que beneficia os produtores de hortifrúti.
Depois da assinatura o acordo passa por análise nos parlamentos dos dois países. Desde o início deste ano até outubro as importações do Chile para o Brasil aumentaram 24%, o que faz circular U$ 7,21 bilhões. Michel Temer afirmou ter ficado feliz com a rapidez em que o acordo foi assinado.
Em consequência do tratado, Michel Temer também pediu ao secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, que leve à desoneração os 25% descontados dos salários dos chilenos que se aposentam no Brasil. Os produtos brasileiros mais exportados para o Chile são manufaturados, o que pode significar maior geração de empregos.
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