A seleção brasileira seguiu a tendência de rodagem e entrou em campo na noite de quinta-feira (17) com seis alterações (Ederson no lugar de Alisson, Thiago Silva na vaga de Marquinhos, Alex Sandro no lugar de Renan Lodi, Fabinho no lugar de Casemiro, Everton Cebolinha na vaga de Paquetá e Gabriel Barbosa no lugar que foi de Richarlison ).

O primeiro tempo foi morno, e o Brasil só conseguiu a vantagem no placar graças a uma chegada surpresa de Alex Sandro na área peruana, mas construiu pouco mais. Um retrato disso é o fato de que o goleiro Ederson deu mais toques na bola no primeiro tempo do que o atacante Gabriel.

Mas o segundo tempo veio e, com ele, vieram Richarlison para a vaga de Gabriel Barbosa e Everton Ribeiro para a vaga de Cebolinha. Com isso, Gabriel Jesus passou ao comando do ataque acompanhado por Richarlison pela esquerda e Everton Ribeiro pela direita.

A nova formação do ataque brasileiro fez a diferença. Com Neymar jogando livre na meia ofensiva, protegido pelos volantes Fabinho e Fred, o Brasil conseguiu impor sua qualidade e velocidade para garantir a goleada. Neymar, Everton Ribeiro e Richarlison se somaram a Alex Sandro e fecharam o placar em 4 a 0.

Para além do jogo, o Brasil vem mostrando que quer tirar muito proveito de uma fase de grupos pouco desafiadora para testar todas as opções do time. Entre erros e acertos, bons jogos individuais e outros nem tanto, o Brasil parece ver em Neymar centralizado, com mais liberdade, a chave para desmontar defesas que ofereçam qualquer espaço.

Na rodagem do elenco, Tite parece ter se esquecido de Vinícius Junior, um dos únicos jogadores que ainda não tiveram chance para se provar em campo nos testes feitos durante a Copa América.

Pelo grupo B, hoje, às 21h, o Uruguai encara a Argentina em mais um confronto entre dois adversários que buscam complicar a caminhada do Brasil rumo ao título. Será a estréia do Uruguai nessa Copa América, enquanto a Argentina vem de um empate com o Chile na rodada inaugural da competição.