sexta-feira, 13 de junho de 2025
Foto: © CNA/ Wenderson Araujo/Trilux
O Brasil está prestes a alcançar um novo marco na produção de grãos. Segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2024/25 deve totalizar 336,1 milhões de toneladas, um aumento de 13% (ou 38,6 milhões de toneladas) em relação ao ciclo anterior.
A projeção, divulgada nesta quinta-feira (12) no 9º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, indica que o crescimento é impulsionado pelas boas produtividades das lavouras — com média de 4.108 quilos por hectare — e pelo aumento de 2,3% na área cultivada, que chega a 81,8 milhões de hectares.
O milho, principal cultura da segunda safra, tem produção estimada em 128,3 milhões de toneladas. A colheita já começou nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão e Paraná.
A Conab prevê que a segunda safra do cereal deverá alcançar 101 milhões de toneladas, um crescimento de 12,2% em comparação com a safra passada, graças às condições climáticas favoráveis e ao manejo adequado nas lavouras.
Outro destaque é o algodão, que já teve 1,4% da área colhida. A produção deve atingir 3,9 milhões de toneladas, com crescimento de 5,7%. Apesar das chuvas irregulares, a produtividade segue suficiente para manter o bom desenvolvimento das lavouras.
O arroz, essencial para o mercado interno, já teve a colheita praticamente finalizada. A produção deve alcançar 12,15 milhões de toneladas, um aumento expressivo de 14,9%.
O feijão, cultivado em três ciclos anuais, terá uma produção total de 3,17 milhões de toneladas, volume considerado suficiente para abastecer o mercado interno. A primeira safra já resultou em 1,1 milhão de toneladas, enquanto a segunda safra avança no Paraná (98% colhida) e em Minas Gerais (74% colhida). A terceira safra está em fase de plantio.
A soja, com colheita já finalizada, deve encerrar a safra com um total de 169,6 milhões de toneladas — um incremento de 21,9 milhões de toneladas sobre o ciclo anterior, que já era recorde histórico.
Segundo a Conab, o resultado reflete o uso crescente de tecnologia pelos produtores, aliado às boas condições climáticas em grande parte das regiões produtoras.
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