quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: freepik
Na Bahia foram registrados, seis casos de botulismo desde o início do ano. Segundo a Vigilância Epidemiológica do estado, duas pessoas faleceram, três estão hospitalizadas e uma recebeu alta. De acordo com as autoridades, a principal suspeita é de que a infecção se deu através da ingestão de mortadela contaminada.
O botulismo é causado por uma bactéria que produz um tipo de toxina que pode ser encontrada em alimentos contaminados que foram produzidos ou armazenados inadequadamente. Essa substância pode causar o envenenamento em poucas horas, mesmo assim, é considerada uma doença rara e não contagiosa.
O microrganismo também pode causar ferimentos na pele. A toxina afeta o sistema motor e, por isso, pode levar a complicações sérias de saúde. É o caso da dificuldade para falar, dificuldade para engolir, fraqueza e fadiga, pneumonia por aspiração e problemas no sistema nervoso em geral. Além disso, ela pode levar à insuficiência respiratória que, geralmente, é a principal causa do óbito por botulismo.
Segundo o Ministério da Saúde, todas as formas de botulismo podem levar à morte se não tratadas adequadamente e, por isso, os casos são considerados emergências médicas e de saúde pública.
Segundo a pasta, o Ministério da Saúde, os alimentos mais comuns envolvidos na contaminação são:
No entanto, existem outras formas de transmissão da bactéria que causa o botulismo. São elas:
Os sintomas mais comuns do botulismo incluem:
Os sintomas podem variar de acordo com o tipo de botulismo (alimentar, intestinal ou por ferimentos), podendo apresentar sintomas comuns entre eles ou específicos. Por exemplo, no botulismo por ferimentos, é comum haver febre, mas não são comuns sintomas gastrointestinais (mais frequentes no tipo alimentar e intestinal). Em alguns casos, os sintomas podem ser leves, dificultando o diagnóstico.
A doença é identificada por um exame físico, pelo médico e pela análise dos sintomas. Durante a consulta, o profissional poderá pedir exames neurológicos, de imagem e laboratoriais para confirmar o diagnóstico.
Com informações Ministério da Saúde e g1
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