terça-feira, 01 de outubro de 2024

Brasil

Bolsonaro pode receber R$ 15 mil de indenização por móveis "sumidos" no Alvorada

POR Ludmilla Menezes | 10/09/2024
Bolsonaro pode receber R$ 15 mil de indenização por móveis

Imagem: Alexandre Schneider

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Quando assumiu a presidência em 2023, Lula foi morar no Alvorada, como é costume dos presidentes do país, mas chegando no local no início do ano, ele alegou que o ex-ocupante havia levado todos os móveis, mas acabaram sendo encontrados mais tarde no mês de setembro do mesmo ano.

 

Agora, a 17ª Vara Federal no Distrito Federal condenou o governo Lula a pagar R$ 15 mil em indenização por danos morais ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no caso envolvendo a localização dos móveis do Palácio da Alvorada. A decisão, assinada pelo juiz Diego Câmara, nesta segunda-feira (9). A Advocacia Geral da União (AGU) recorrerá da decisão.

 

O magistrado aponta que, diante da "comprovação de que os itens em referência sempre estiveram sob guarda da União durante todo o período indicado", houve "dano à honra objetiva e subjetiva" de Jair e Michelle Bolsonaro. No começo de janeiro de 2023, a primeira-dama Janja afirmou que o Palácio da Alvorada estava em estado de conservação ruim e que faltavam móveis "originais" do local. Lula reclamou de começar o seu governo vivendo em um hotel de Brasília devido à má conservação do local.

 

Segundo o presidente, móveis que ele conhecia de seus mandatos anteriores não estavam mais no palácio. "Não sei porque que fizeram. Não sei se eram coisas particulares do casal [Bolsonaro], mas levaram tudo. Então, a gente está fazendo a reparação, porque aquilo é um patrimônio público. Tem que ser cuidado", completou Lula.

 

Após as falas, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, em uma rede social, que todos os móveis estavam no Alvorada e que Lula incorreu em uma falsa comunicação de furto. Já Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, afirmou no ano passado que todos os móveis estavam em depósitos do Palácio da Alvorada.

 

Em setembro do mesmo ano, os objetos foram localizados pela Presidência da República. As informações foram divulgadas pela Folha de São Paulo com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).

 

Com informações G1
  

 

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