O presidente Jair Bolsonaro conversou, nesta quinta-feira (9), com o presidente dos Estados Unidos Joe Biden, na presença de jornalistas, na Cúpula das Américas, antes de realizarem um encontro bilateral privado com os chefes de estado. Entre os assuntos pautados esteve a Amazônia, as eleições, a pandemia de Covid-19, as relações do Brasil com os EUA e a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Sobre o primeiro tópico, Bolsonaro afirmou que, “por vezes”, o Brasil sente que a soberania da Amazônia está ameaçada. Após, ele defendeu a legislação ambiental brasileira e ainda afirmou que, em breve, o país se tornará “um dos maiores exportadores de energia limpa via hidrogênio verde”.

Ao falar das eleições, o presidente reforçou seu desejo por um pleito auditável. “Este ano temos eleições no Brasil e nós queremos, sim, eleições limpas, confiáveis e auditáveis para que não sobre nenhuma dúvida após o pleito. E tenho certeza que ele será realizado nesse espírito democrático. Cheguei pela democracia e tenho certeza que, quando deixar o governo, também será de forma democrática”, disse.

Bolsonaro comentou a relação do território brasileiro com o país norte-americano, afirmando que ambos se complementam. “Brasil e EUA têm tudo para selar suas relações comerciais materializando o eixo Norte-Sul, porque nossos países se complementam e temos tudo para nos integrarmos cada vez mais e sermos um exemplo para o mundo”.

Outro discurso sempre proferido pelo presidente, referente às ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19 e as consequências na economia, foi reforçado por ele durante a Cúpula. “As consequências da pandemia com a equivocada política do 'fique em casa, a economia a gente vê depois', agravadas por uma guerra a 10 mil km de distância do Brasil, as consequências econômicas são danosas para todos nós”.

A guerra entre Rússia e Ucrânia também não deixou de ser mencionada, com Bolsonaro colocando o Brasil à disposição dos EUA. “Senhor presidente Joe Biden, nós torcemos, estamos à disposição, para colaborar na construção de uma saída deste episódio que não queremos entre Ucrânia e Rússia porque nós deveremos, pretendemos, torcemos e oramos para que saíamos o mais rapidamente para que não só o Brasil, mas o mundo retorne à normalidade”.

(Com informações do g1)