Oficilamente 1º turno só terminou na manhã de hoje, terça-feira (4/10), quando a última remanescente urna do Amazonas teve seus votos impressos contatos e contabilizados. Mas a corrida para o segundo turno das Eleições 2022 já começou no domingo mesmo. Tanto os candidatos à presidência, quanto as siglas e ex-candidatos já começam a definir seus apoios e lados nessa nova etapa de competição.

Entre os nomes de ex-candidatos que não ficaram na disputa, um dos que já declarar oficialmente seu apoio foi o PDT, de Ciro Gomes, que anunciou apoio à candidatura de Lula por unanimidade. Outro partido a definir agenda pró-Lula é o Cidadania, que esteve na chapa presidencial de Simone Tebet (MDB). Presidente do Cidadania, Roberto Freire já havia indicado voto em Lula. Já o PSDB, que tinha a vice de Tebet, se reúne nesta terça-feira (2) para definir de que lado estará no segundo turno ou se ficará neutro.

Do outro lado, Bolsonaro recebeu posição favorável do PSC, e o partido Novo se colocou contra Lula e o PT, mas abriu para seus filiados votarem conforme sua "consciência e princípios partidários". Ainda hoje, Jair também recebeu o apoio de Romeu Zema (Novo), governador reeleito em Minas Gerais, o que significa que o presidente terá palanque no 2º maior colégio eleitoral do país, no qual Lula venceu no 1º turno com 48,29% dos votos registrados (5.802.571), enquanto o atual presidente obteve 43,60% dos votos (5.239.264). Outra surpresa, foi a declaração de Sérgio Moro em apoio ao Bolsonaro, depois de ter saído do governo com ânimos esfriados junto ao presidente.

Aproveitamos para lembrar que alguns já declaravam apoios mesmo antes, como Agir, Avanta PCB, PCdoB, PCO, Pros, PSB, Psol, PV, Rede e Solidariedade que já acompanhavam o candidato Lula. E no caso de Bolsonaro, os partidos do PP e Republicanos.

Outros grandes partidos que ainda devem fazer as suas declarações são PSDB, MDB, PSTU e União Brasil, que estão com reuniões marcadas para definir seus apoios e oficializar.