sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O presidente Jair Bolsonaro recuou e disse hoje, terça feira (27), que ainda pode discutir o recebimento pelo governo brasileiro de US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) oferecidos pelo G7 para a Amazônia. Em entrevista, na entrada do Palácio da Alvorada, Bolsonaro ressaltou, no entanto, que só aceita negociar o aporte se Macron pedir desculpas a ele, por tê-lo chamado de “mentiroso”, e retirar declaração sobre a internacionalização da floresta amazônica.
Na noite de ontem, segunda feira (26), o Palácio do Planalto havia informado que o montante, anunciado pelo presidente francês Emmanuel Macron, seria rejeitado em meio a uma crise diplomática aberta com a França. Bolsonaro e Macron têm protagonizado troca de críticas na questão da preservação da Amazônia. O francês disse esperar que “os brasileiros tenham logo um presidente que se comporte à altura” do cargo. E o brasileiro apoiou comentário ofensivo à primeira-dama francesa, Brigitte Macron. Perguntado se pediria desculpas a Brigitte, após zombaria com a aparência da primeira-dama, Bolsonaro disse que não a ofendeu e, irritado com a insistência dos repórteres, encerrou a entrevista, acrescentando que os jornalistas “não merecem a consideração”.
A maior parte do dinheiro oferecido pelas nações europeias é para ser utilizado no combate à série de incêndios. Em entrevista, concedida no fórum mundial, Macron disse que está em aberto o debate sobre a internacionalização jurídica, mas a questão não constou na declaração final do G7.
Não há verba nem equipe para fazer fiscalização ambiental, admite ministro
Em entrevista ao programa Roda Viva, Salles lamentou a falta de auxílio dos governos estaduais. "A nossa estrutura por si só, sem o apoio dos estados, não é suficiente". Contou, por exemplo, que coleciona pedidos frustrados de colaboração com o governo paraense. Foram "doze ofícios pedindo apoio policial, desde fevereiro, para operações no estado do Pará".
Na prática, o controle da fiscalização ambiental foi transferido para as Forças Armadas pelo menos até a primeira quinzena de setembro. Para atenuar o drama financeiro, o ministro Paulo Guedes (Economia) desbloqueou R$ 39 milhões do Ministério da Defesa. Recorreu-se à farda depois de uma sequência de tolices protagonizadas por Bolsonado —do questionamento de dados científicos sobre o desmatamento às agressões aos doadores estrangeiros, passando pela calúnia de atribuir às ONGs a responsabilidade pelo surto de queimadas.
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De acordo com a presidente da equipe, Kenia Leite, o objetivo é figurar entre as 5 melhores equipes da competição.