quinta-feira, 28 de março de 2024

Brasil

Bolsonaro determina congelamento do preço do combustível

POR Jornal Somos | 12/04/2019
Bolsonaro determina congelamento do preço do combustível

DCM

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A Petrobras desistiu na noite desta quinta-feira (11) do aumento do preço do diesel nas refinarias anunciado mais cedo. O recuo na decisão da companhia ocorreu após uma determinação do presidente Jair Bolsonaro. Para justificar a manutenção do preço, a estatal afirmou que há margem para postergar o aumento do diesel por "alguns dias".

 

No início da tarde, a estatal chegou a informar que o valor médio do litro do combustível nas refinarias iria subir 5,74%, de R$ 2,1432 para R$ 2,2662, a partir desta sexta-feira (12). Depois do anúncio do aumento, Bolsonaro determinou que a companhia revisasse a alta no preço do combustível.

 

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o diesel é importante para os caminhoneiros e para o transporte de cargas. O governo tem preocupação em não desagradar a categoria, que em maio do ano passado manteve bloqueios em rodovias por todo o país em protesto, principalmente, contra a alta do preço do diesel. As manifestações causaram uma série de problemas de abastecimento.

 

Lorenzoni afirmou, ainda, que um reajuste maior seria um "solavanco" na economia. Na tabela disponível no site da Petrobras na noite desta quinta-feira, após o recuo da decisão da Petrobras, o preço do litro do diesel seguia em R$ 2,1432. O valor é o mesmo praticado desde 22 de março.

 

Em comunicado, a companhia informou que "em consonância com sua estratégia para os reajustes dos preços do diesel divulgada em 25/3/2019, revisitou sua posição de hedge e avaliou ao longo do dia, com o fechamento do mercado, que há margem para espaçar mais alguns dias o reajuste no diesel".

 

Em 26 de março, a companhia anunciou que os preços do diesel passariam a ser reajustados por períodos não inferiores a 15 dias. Com isso, a companhia abandonou, somente para o diesel, o formato usado desde 3 de julho de 2017 que previa reajustes com maior periodicidade, inclusive diariamente.

 

No fim do ano passado, o governo anunciou o fim do programa de subsídios lançado após a greve dos caminhoneiros. A proposta tinha sido criada como uma resposta ao movimento grevista.

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