quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O presidente Jair Bolsonaro ontem, terça feira (31), a noite, fez um pronunciamento com tom mais ameno, entretanto após algumas horas publicou um vídeo em suas redes sociais que voltava a atacar os governadores e prefeitos. Entretando o vídeo foi apagada algumas horas depois e agora a Central de Abastecimento (Ceasa) de Contagem, da grande Belo Horizonte (BH), em Minas Gerais, nega a afirmação que foi feito no vídeo.
Veja o pronunciamento de ontem a noite:
O vídeo foi postado pelo presidente cerca de 12 horas depois de ele baixar o tom de seu discurso e pedir um pacto nacional no combate ao novo coronavírus. Na mensagem que ele escreveu acompanhando o vídeo, Bolsonaro voltava a atacar prefeitos e governadores, mas sem citar nomes. Ele escreveu que o vídeo trazia "fatos e realidades que devem ser mostradas". "Depois da destruição, não interessa mostrar culpados".
No vídeo, um homem não identificado diz falar da Ceasa da região metropolitana em 31 de março (ontem) e afirma que a central sofre de "desabastecimento". Ontem, terça-feira, é um dos dias de limpeza na central, quando o local fica vazio, segundo a Seapa (Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) de Minas Gerais. "Para você que falou, depois do discurso do presidente, que economia não era importante, que o importante eram vidas, dá uma olhada nisso aí. Pois é, fome também mata. Fome, desespero, caos também matam, ok? Não esquece disso, não", diz o homem do vídeo.
— Jornal Somos (@JornalSomos) April 1, 2020
Imagem: Imagem: Daniela Malmann/Colaboração para o UOL
Segundo a Ceasa, o homem que que fez o vídeo ainda não foi identificado. "Até o presente momento, nós não conseguimos identificar quem é a pessoa, se é comprador ou se é um visitante que veio para a feira", informou o órgão. O homem diz que a culpa do suposto desabastecimento "é dos governadores, viu?". A fala possui um erro. Em nenhum lugar do país, atividades essenciais, como os setores de abastecimento, estão proibidas de funcionar. A atuação dessas áreas está mantida, mas respeitando recomendações do Ministério da Saúde de evitar aglomerações.
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