quinta-feira, 25 de abril de 2024

Brasil

Bolsonaro anuncia prorrogação do auxílio emergencial em valores decrescentes

POR | 26/06/2020
Bolsonaro anuncia prorrogação do auxílio emergencial em valores decrescentes

Reprodução de vídeo

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O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem a noite, quinta feira (25/06), em sua live semanal das quintas feiras, a prorrogação do auxílio emergencial em valores decrescentes. Em suas palavras: "Serão com toda certeza $1.200 reais em três parcelas. Deve ser dessa maneira, estamos estudando: R$ 500, R$ 400 e R$ 300"

 

Durante a transmissão ao vivo no Facebook estava ao seu lado o ministro da Economia, Paulo Guedes que também falou sobre o mesmo afirmando que a ideia partiu de Bolsonaro e tem como objetivo ser uma adequação do auxílio.

"À medida que a economia começa a se recuperar e andar novamente, as pessoas vão devagar se habituando."

 

O anúncio da prorrogação ocorre após pressão do Congresso e apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que afirmou em suas redes sociais que a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial é ajuda "urgente" e para "agora". Além da extensão do auxílio, o Congresso discute propostas de renda mínima e até a criação de uma frente parlamentar para discutir a ideia.

 

Na transmissão ao vivo, o ministro da Economia afirmou ainda que o País aparentemente bateu no "fundo do poço" em maio e agora já mostra sinais de recuperação. "Nos primeiros 15 dias de junho já subiu o mês de abril inteiro. É um indicativo de que a coisa está começando a voltar." Com a prorrogação do auxílio emergencial, ele afirmou que o governo completa R$ 1 trilhão de recursos que mantiveram "os sinais vitais" da economia.

 

Ontem de manhã, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, virou notícia nas mídias ao anunciar a proposta do governo pelas redes sociais, mas alguns minutos depois apagou a informação da sua conta no Twitter. A publicação trazia os mesmos valores de parcelas anunciados pelo presidente. A assessoria do ministro informou que houve um "equívoco" e que os valores ainda estão sendo discutidos internamente no governo.

A quantia paga a trabalhadores informais, desempregados e autônomos em abril, maio e junho foi de R$ 600. Se aprovada no Congresso Nacional, a proposta anunciada na publicação apagada por Ramos significaria novos desembolsos pelo governo federal aos beneficiários em julho, agosto e setembro.

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