sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Como prometido mais cedo em suas redes sociais (clique e leia mais), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou agora no final da tarde de hoje, sexta feira (24), coletiva de imprensa no Palácio do Planalto sobre a saída do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, e da exoneração do diretor-geral da PF (Polícia Federal) Maurício Leite Valeixo.
Em suas primeiras palavras afirmou que Moro só pensa no próprio ego e não se importa com o bem dos brasileiros e do País.
"Uma coisa é admirar uma pessoa, outra é conviver com ela. Hoje pela manhã, tomando café com alguns parlamentares, eu lhes disse: hoje vocês conhecerão aquela pessoa que tem o compromisso consigo próprio, com seu ego, e não com o Brasil. O que eu tenho ao meu lado é o povo brasileiro", falou o presidente.
Suas falas foram apresentadas, cercado dos ainda ministros, e exemplificou: "uma coisa é você admirar uma pessoa, outra é conviver com ela". Entre os presentes: o vice-presidente Hamilton Mourão, os ministros Nelson Teich (Saúde, empossado na semana passada após a demissão de Luiz Henrique Mandetta, Paulo Guedes (Economia), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), Abraham Weintraub (Educação), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Onyx Lorenzoni (Cidadania) e Augusto Heleno (Defesa).
O ambiente foi de tentar contar o seu lado da história sobre todas as afirmações feitas pelo agora ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, em sua coletiva de despedida realizada no final da manhã de hoje (leia mais).
Sobre a indicação de Valeixo, afirmou que foi feita por Moro, apesar da legislação definir que essa é uma "decisão exclusiva do presidente da República".
“Abri mão disso, porque confiava no senhor Sergio Moro. Ele levou a sua equipe aqui para Brasília. Todos os cargos-chave são de Curitiba, inclusive a PRF” disse, acrescentando que isso o surpreendeu: “Lógico, me surpreendeu. Será que os melhores quadros da PF todos estavam em Curitiba? Mas vamos confiar, vamos dar um crédito... E assim começamos a trabalhar.”
Como principal ferramenta de sua defesa, Jair utilizou o ataque e acusações ao ex-ministro da Justiça de que muitas de suas falas eram mentirosas. E ainda disse que Moro pediu a ele para trocar o comando da PF após indicá-lo para uma vaga no Supremo, e que ontem mesmo conversou com Moro, que havia concordado com a exoneração.
Neste momento, inclusive, fez insinuações de que tudo teria como principal motivo as futuras eleições e que esse seria o motivo de Sergio realizar toda a ação dos últimos dias.
Um último detalhe percebido por aqueles que acompanharam o pronunciamento e comentaram nos links ao vivo que transmitiram a coletiva: apenas o ministro da Economia, Paulo Guedes, usava máscara, item essencialmente incentivado pelos representantes de saúde para uso obrigatório em ambientes sociais para evitar a propagação do novo coronavírus.
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De acordo com a presidente da equipe, Kenia Leite, o objetivo é figurar entre as 5 melhores equipes da competição.