quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite desta quarta-feira (12), que o governo respeitará o teto de gastos. Segundo Bolsonaro, a economia está reagindo e o Brasil tem como ser um dos países que melhor enfrentará à crise financeira.
“A economia está reagindo, e nós aqui resolvemos então com essa reunião direcionar mais as nossas forças para o bem comum daquilo que todos nós defendemos. Respeitamos o teto dos gastos, queremos a responsabilidade fiscal, e o Brasil tem como realmente ser um daqueles países que melhor reagirá à questão da crise”, disse o presidente.
Este pronunciamento veio após reunião com os presidentes da Câmara e do Senado, ministros e parlamentares no Palácio da Alvorada. A afirmativa foi motivada por declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que criticou auxiliares do presidente, afirmando que estes aconselham Bolsonaro a “furar” o teto de gastos como forma de se fortalecer em uma disputa para a reeleição. Para Guedes, se o presidente fizer isso, ele irá se aproximar de uma “zona de impeachment”.
O teto de gastos é uma normativa, aprovada no governo Michel Temer, em 2016, que limita o crescimento das despesas da União, ajudando a atrair investimentos e controlar a inflação, mas que, por outro lado, também trava investimentos públicos.
No mês de maio, o conhecido “orçamento de guerra” foi aprovado pelo Congresso, concedendo permissão ao governo para efetuar mais gastos além dos anteriormente previstos no orçamento, como forma de atender as necessidades impostas pela pandemia de Covid-19.
Para uma ala do governo, o estado de calamidade pública, que motivou o “orçamento de guerra”, deveria ser estendido além do dia 31 de dezembro deste ano, para possibilitar a ampliação de investimentos públicos – perspectiva, esta, que Guedes é contrário.
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