O Bolsa Família não terá 13º para seus beneficiários e nem novos integrantes no programa em 2020, segundo documento do governo Bolsonaro enviado à Câmara. O Ministério da Cidadania afirmou que o projeto deve ser compatível com o Orçamento, sendo assim, as despesas do próximo ano não incluem a adesão de novas famílias.

Além disso, a equipe econômica reservou um valor inferior a ser gasto com o Bolsa Família: para 2020 está previsto o uso de R$ 29,5 bilhões e em 2019 já foram utilizados R$ 32 bilhões.

A expectativa é de que, em 2020, cerca de 13 milhões de famílias sejam atendidas pelo programa – mesma cobertura realizada neste ano até o mês de novembro, após os enxugamentos realizados pelo presidente. Para Osmar Terra, ministro da Cidadania, o número de beneficiados é um processo dinâmico. “Todo dia entra e sai gente do Bolsa Família”, afirmou.

Atuante desde 2004, o programa atende pessoas em situação de pobreza, com renda per capita entre R$ 89 e R$ 178 por mês, e extrema pobreza, com renda de até R$ 89 mensais, concedendo uma quantia média de R$ 191,08 para os inscritos no plano.