quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Ontem, sexta-feira (06), O ministro da economia, Paulo Guedes, afirmou que uma das principais atribuições do BNDES no ano que vem será estruturar e coordenar projetos na área de saneamento.
Para tanto, o governo conta com a aprovação no novo marco regulatório do setor, que facilita a atração de investimentos privados. De acordo com Guedes, o poder público e as companhias estatais que dominam o setor não têm condições de investir o necessário para que o país alcance a universalização no tratamento de água e esgoto.
“A população brasileira paga tarifas cada vez mais caras para não ter água, esgoto, etc., e sim para dar aumento de salário. O governo agora está dizendo que a prioridade é o saneamento, é a recuperação e reestruturação financeira de estados e municípios – porque eles é quem sabem o que o povo precisa, não é o ministro em Brasília. Mas tem uma que é constante: o saneamento. O banco é o eixo para tudo isso acontecer. Ele vai captar recursos lá fora, vai ajudar a estruturar todos os projetos de financiamento. Porque quem vai estar executando esses bilhões que virão para investimento em saneamento vai ser o setor privado”.
A declaração de Guedes foi dada em um evento no BNDES para discutir os investimentos no setor. Quem também participou do evento foi a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves.
“Porque muita gente esquece que saneamento é reconhecido pela ONU como um direito humano. E precisamos entender que os direitos humanos são indissociáveis e universais. E são interdependentes. Não posso falar de direito de minorias e esquecer o direito ao saneamento. Não posso falar de direito da mulher e esquecer do direito à água”.
De acordo com os ministros, há hoje no brasil cerca de 100 milhões de pessoas vivendo sem acesso adequado ao saneamento, o que torna a área prioritária.
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