quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: reprodução
Após ser diagnosticada com um câncer de mama há cinco anos, a professora de biologia e cientista brasileira Márcia Mortari, da Universidade de Brasília (UnB), resolveu se dedicar à cura da doença.
Sua pesquisa a levou a descobrir que a espécie de marimbondo Chartergellus communis tem propriedades antitumorais que podem ajudar no combate ao câncer de mama e o melanoma, o mais agressivo de pele.
“Li pesquisas que encontraram compostos antitumorais em venenos de abelha, então achei que poderíamos encontrar ali uma resposta também”, contou Márcia ao Metrópoles.
Segundo a pesquisadora, um motivo para o veneno ser um verdadeiro coquetel é que ele tem a função de proteger o ninho, paralisar presas e ter força para atacar. Os estudos mostraram que na composição existe uma proteína, a chartergellus-CP1, que é capaz de destruir as células cancerígenas.
Os primeiros resultados foram publicados na revista Toxicology em 2022, e em janeiro deste ano um estudo sobre a efetividade do veneno contra o melanoma foi publicado na Biochimie. A ideia é aproveitar a chartergellus-CP1 em uma medicação no futuro.
Com informações Metrópoles e Terra Brasil
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