quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A base de vigilância do principal posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) para proteção de índios isolados do Brasil, sofreu o oitavo ataque de caçadores no período de um ano. O último atentado ocorreu na madrugada deste domingo (03).
A base atacada fica na foz do rio Ituí, dentro da terra indígena Vale do Javarim localizada no oeste do Amazonas. A terra indígena tem fronteira com o Peru, ao fim de uma área de 8,5 milhões de hectares. É a segunda maior terra indígena demarcada do Brasil, ficando atrás apenas da Yanomami, que possui 9,6 milhões de hectares de extensão.
Neste novo ataque à base, que ocorreu por volta das 2 da manhã deste domingo, foram cinco tiros na direção do farol da Funai, que havia sido ligado junto com o alarme no momento em que os servidores viram os caçadores descendo o rio. O número de tiros foi menor do que no ataque ocorrido na noite da última quinta-feira (31).
A nova ofensiva à base de Ituí ocorreu por volta das 2 da manhã deste domingo (3). Foram cinco tiros na direção do farol da Funai, que havia sido ligado junto com o alarme no momento em que servidores avistaram os caçadores descendo o rio. O número de tiros, contudo, foi menor do que no ataque ocorrido na noite da última quinta (31).
A Funai confirmou em nota o ataque:
A Funai confirma que no na madrugada de sábado para domingo (2-3/11) houve novo ataque à Base de Proteção Etnoambiental do Rio Ituí/Itacoaí, que fica na Terra Indígena do Vale do Javari. É o segundo ataque essa semana. O primeiro ocorreu na noite de quinta-feira e a Funai já procurou apoio da polícia na investigação do caso e reforço na proteção da base. Neste período, a atuação na Base de Proteção tem como fator crítico a cheia do Rio Ituí, que está mais cheio e, portanto, mais navegável.
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