sexta-feira, 26 de abril de 2024

Banco Central informa que somente 12,8% das cédulas de R$ 200 que foram impressas estão em circulação

POR Ana Carolina Morais | 16/02/2021
Banco Central informa que somente 12,8% das cédulas de R$ 200 que foram impressas estão em circulação

Reprodução / Folha UOL

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O Banco Central (BC) informou que, até a última sexta-feira (12), somente 12,8% das cédulas de R$ 200 que foram impressas, ou seja, 57,6 milhões, estão em circulação, e o restante está em poder do governo. Ao todo, 450 milhões foram confeccionadas e estão prontas para uso. De acordo com o BC, a liberação do dinheiro é realizada em conformidade à demanda e ao ritmo, que até então, está dentro do esperado.

 

 

“O ritmo de utilização da cédula de R$ 200 vem evoluindo em linha com o esperado, e deverá seguir em emissão ao longo dos próximos exercícios”, assegurou o Banco Central. O lançamento da nova nota foi efetuado em meio à pandemia de Covid-19, no ano passado, e é a sétima cédula da família do Real e primeira de valor diferente em 18 anos, uma vez que a mais recente, a de R$ 20, fora lançada no ano de 2002.

 

 

O contrato de fornecimento de cédulas de R$ 200 em 2021 ainda está em análise, por isso, segundo o BC, a impressão de novas notas segue “sem qualquer definição de quantidades no momento”.

 

 

A criação de uma nova cédula para a família do Real, segundo explicado pela área econômica, foi motivada pelo aumento da procura de notas durante a pandemia. Outro motivo foi que, de acordo com o Banco Central, as pessoas começaram a manter dinheiro reserva em casa neste momento de crise sanitária, algo que também ocorreu em outros países.

 

 

Além disso, ainda foi apontado como justificativa o pagamento do auxílio emergencial, uma vez que a maior parte dos contemplados preferiram sacar o benefício em espécie nos primeiros lotes disponibilizados, o que foi modificado em parte, posteriormente, com a política implantada pela Caixa Econômica Federal que facilitou a transferência de montantes e pagamento de contas.

 

 

Apesar da utilização reduzida, a cédula de R$ 200 é a produção com o maior custo. O valor desembolsado no ano passado para a confecção de 450 milhões de unidades foi de R$ 146 milhões, o que significa que o milheiro possui o valor de R$ 325. A segunda nota mais cara para ser produzida é a de R$ 20, em que a quantia estimada, em 2020, para o milheiro, foi de R$ 309.

 

 

(Com informações do G1)

 

 

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