quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O reajuste de 39% do gás natural, anunciado no início do mês passado pela Petrobras, começou a valer neste mês de maio, já a partir deste último sábado (1º). O aumento irá impactar todos os consumidores brasileiros, em especial os locais de grande demanda desta fonte de energia, como restaurantes, indústrias e geradoras de energia elétrica.
A estatal havia informado, quando anunciou o reajuste futuro – agora já em validade –, que o aumento ocorreria devido às mudanças nas aplicações das fórmulas de contatos de fornecimento, que são calculadas pela cotação do petróleo e taxa de câmbio.
“Os preços de gás natural da Petrobras também incluem o repasse dos custos incorridos pela companhia para o transporte do energético até o ponto de entrega às distribuidoras, que são definidos por tarifas reguladas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esta parcela do preço é atualizada anualmente no mês de maio pelo IGP-M, que, para o período de aferição (março de 2020 a março de 2021), registrou alta de 31%", explicou o comunicado.
Além do impacto direto nas finanças de cada consumidor, o aumento no preço do gás natural ainda poderá provocar, de forma indireta, a crescente nos valores de diversos produtos, como fertilizantes, vidro, papel, produtos químicos, cerâmica, cimento e alumínio.
De acordo com a entidade, as distribuidoras de gás também sofrem com o reajuste, que não as trazem benefícios, apesar do aumento no valor. “Os aumentos no preço do gás natural não trazem benefícios para as distribuidoras. [...] Ao contrário, acabam tirando competitividade do gás natural em relação aos outros combustíveis como a gasolina, óleo combustível e o gás de botijão”, informa a estatal.
(Com informações do iG e do R7)
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