quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A reunião conjunta de três comissões da Câmara – em que parlamentares ouviram explicações do ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre mensagens atribuídas a ele e divulgadas pelo site The Intercept – foi encerrada na noite desta terça-feira depois de uma confusão entre deputados.
O tumulto aconteceu após cerca de oito horas de reunião, depois que o deputado Glauber Braga ofendeu Moro. A fala de Braga gerou revolta de deputados que apoiam Sergio Moro. Parlamentares e assessores, então, cercaram a mesa da presidência da reunião.
Muitos deputados ainda estavam inscritos para fazer perguntas ao ministro da Justiça. Moro deixou o colegiado e se dirigiu a uma sala destinada à presidência da Comissão de Constituição e Justiça.A deputada Professora Marcivania, que presidia a sessão, encerrou os trabalhos.
Antes de encerrar a reunião, Marcivania pediu que as ofensas a Moro fossem retiradas dos registros da reunião. Na exposição inicial, Moro disse que, por trás das mensagens, existe uma “tentativa criminosa” de invalidar condenações da Lava Jato. Moro classificou o conteúdo das mensagens de “balão cheio de nada”.
Ao longo de toda a reunião, parlamentares da oposição afirmaram que Moro foi parcial na condução dos processos da Lava Jato e que cometeu crimes. Apoiadores de Moro, por outro lado, elogiaram a conduta do ex-juiz e destacaram que o ministro foi importante no combate à corrupção no Brasil.
Moro disse que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) embarcou no “sensacionalismo” das reportagens do The Intercept ao pedir o seu afastamento. Ele também afirmou ter a impressão que o apoio a ele cresceu depois da divulgação das mensagens, cuja a autenticidade ele não reconhece.
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