quarta-feira, 03 de julho de 2024

Brasil

Atividades culturais não tiveram aumentos após a pandemia

POR Jornal Somos | 27/08/2022
Atividades culturais não tiveram aumentos após a pandemia
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De acordo com estudo divulgado pelo Itáu Cultural na última semana, a maior parte da população brasileira (62%) ainda frequenta atividades culturais e de lazer com uma frequência menor do que antes da pandemia de covid-19. Segundo o estudo, 26% voltaram ao mesmo ritmo de antes da pandemia, enquanto 12% estão realizando esse tipo de atividade em uma frequência maior.

 

Das atividades presenciais mais frequentadas ao longo do último ano, o cinema foi mencionado por 26% do público. Menos da metade dos 59% disseram que frequentavam as exibições de filmes antes da pandemia. E 18% foram a apresentações artísticas, de música, teatro ou dança, no último ano. Antes da disseminação da doença, o percentual era de 38%.

 

O levantamento dos dados foi feito pelo Instituto Data Folha com 2.240 entrevistas com pessoas entre 16 e 65 anos de idade em todas as regiões do Brasil. Foram ouvidos homens e mulheres de todas as classes econômicas.

 

As pessoas têm gasto mais tempo em lazer e cultura pela internet, a média ficou em 2 horas e 56 minutos por dia. Segundo a pesquisa, 80% ouviu música pela internet no último ano e 70% assistiu a filmes e séries. Os podcasts fizeram parte dos hábitos de 42%. Os jogos eletrônicos foram mencionados por 39%. O gasto médio mensal com essas atividades é de R$ 128,35, sendo que 35% dos entrevistados disse não gastar nada com esse tipo de experiência.

 

De acordo com o diretor do Itaú Cultural, Eduardo Saron, as atividades online devem seguir fazendo parte do cenário cultural mesmo com a retomada da participação presencial. “Está nítido que esse hibridismo veio para ficar”, disse sobre a coexistência das duas formas simultaneamente.

 

As atividades de cultura e lazer online foram apontadas como fator de melhora de qualidade de vida por 48%, sendo que 53% disseram que a interação virtual reduziu o stress e a ansiedade. O mesmo percentual disse ter sentido redução da solidão e 54% afirmam que as atividades online ajudaram com a sensação de tristeza.

 

 

Fontes: Agência Brasil

 

*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela jornalista Camilla Paes

 
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