quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Getty Images/fcafotodigital
Um dos principais acompanhamentos no prato do brasileiro, o azeite de oliva é o vilão da vez nos supermercados, com uma alta de 80% no preço do produto nos últimos 12 meses.
Segundo a CNN Brasil, o problema do preço elevado começou lá em 2022, quando na Europa, o calor extremo provocou o desequilíbrio no desenvolvimento da azeitona na safra daquele ano.
As oliveiras precisam de uma temperatura que variam no mínimo de 8 °C a 10 °C, no entanto, países como a Espanha, Itália e França, que somam 60% da produção mundial da iguaria, lidou com eventos climáticos extremos, o que dá um quinto de toda uma safra perdida segundo produtores locais.
Com menos azeitona disponível, menos garrafas disponíveis e preço maior na gôndola dos supermercados. O tipo virgem acumula uma alta de 69% no preço, enquanto o extra virgem está 80% mais caro no período de novembro de 2022 e 2023. Em lojas físicas ou online, uma garrafa de 500 ml custa a partir de R$ 74,40.
Até as opções nacionais estão ficando mais caras. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre janeiro e novembro deste ano, houve alta de 33% do azeite de oliva brasileiro.
Mas o cenário climático do país deve elevar ainda mais os preços, já que em Rio Grande do Sul, estado em que concentra 75% da produção nacional da iguaria, vive transtornos por conta de tempestades que devastaram a plantação de oliveiras do estado.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.