quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nos primeiros seis meses deste ano, 20,1 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, número elevado, mas que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em média, mais de 111 brasileiros foram assassinados por dia no primeiro semestre de 2022. Estes dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que coleta os dados desde 2007.
Segundo a mesma fonte, em 2021, foram 41,1 mil mortes violentas intencionais no país, o menor número da série histórica. Lembrando que esse número contabiliza as vítimas de crimes de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte.
Veja os estados com as maiores quedas:
Com esta queda de 14%, Goiás fica em 9º lugar no ranking nacional. E também, com a soma do desempenho de Goiás e Distrito Federal alavanca o resultado positivo na região Centro-Oeste, contrapondo o crescimento dos assassinatos acima de 10% em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O governador Ronaldo Caiado credita a redução das mortes violentas em Goiás aos investimentos na valorização e no aprimoramento das forças de segurança.
“Reconheço a eficiência da nossa polícia. Especializamos tropas e temos os melhores batalhões já vistos no Brasil”, avaliou.
Nos últimos três anos, o Governo de Goiás intensificou o trabalho nas regiões metropolitanas da Capital e também do Entorno, com estratégias de inteligência e integração das polícias junto a entidades da área de Segurança Pública do DF e também do governo federal.
De acordo com especialistas do FBSP e do NEV-USP, a queda no número de mortes é motivado por um conjunto de fatores, incluindo: mudanças na dinâmica do mercado de drogas brasileiro; maior controle e influência dos governos sobre os criminosos; apaziguamento de conflitos entre facções; políticas públicas de segurança e sociais; e redução do número de jovens na população.
"A persistência na redução dos homicídios, em todas as regiões do Brasil, deve ser celebrada. A queda, que já era observada desde 2018, continua mesmo com a volta das pessoas às ruas depois da vacinação contra a Covid. Ótimo sinal", segundo Bruno Paes Manso, do NEV-USP.
Fontes: G1
*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela jornalista Camilla Paes
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