sexta-feira, 29 de março de 2024

Brasil

Após pressão do governo, presidente da Petrobras renuncia ao cargo

POR | 20/06/2022
Após pressão do governo, presidente da Petrobras renuncia ao cargo

Imagem: Reprodução de vídeo

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Nesta segunda-feira (20/06), o então presidente da Petrobrás, José Mauro Ferreira Coelho anunciou a sua renúncia do cargo, após sofrer pressão do meio executivo e legislativo nos últimos dias. Sua renúncia inclusive foi também para o cargo de conselheiro administrativo da Estatal. O novo nome ainda não foi anunciado oficialmente mas alguns cotados já aparecem nas listas entre os bastidore, entre eles um destaque para Caio Mário Paes de Andrade, o que segundo assessores de governo, deve acontecer ainda dentro desta semana.

 

 

Só há uma etapa a ser vencida para que esse caminho seja o adotado: o Comitê de Pessoas da Petrobras precisa aprovar o nome de Caio Paes de Andrade, checar se ele se enquadra na Lei das Estatais e nas suas regras de governança. E ainda no meio do dia de hoje, o conselho de administração da Petrobras se reuniu às 11h e elegeu Fernando Borges para assumir interinamente o comando da empresa, até a eleição e posse do presidente definitivo, Caio Mário Paes de Andrade, indicado pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

 

 

 

 

Quanto a saída do agora ex-presidente, José Mauri estava no alvo do presidente Jair Bolsonaro, que defendeu a abertura de uma CPI para investigar a estatal e seus diretores após o anúncio do reajuste nos preços do diesel e da gasolina na última sexta-feira (17).

 

 

Movimento que ainda foi seguido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, que durante o final de semana, falou contra a política de preços dos combustíveis praticada pela estatal, e acusou Coelho de trabalhar “sistematicamente contra o povo brasileiro na pior crise do país”.

 

 

Mas apesar dos últimos acontecimentos, a pressão sobre o José Mauro já acontecua de antes, já que há quase um mês, o Ministério de Minas e Energia já havia divulgado uma nota informando que o governo federal havia decidido demitir Mauro Coelho, apenas 40 dias após ele ter sido nomeado para o cargo, mas a mudança ainda não havia sido efetivada pelo Conselho de Administração da estatal.

 

 

 

(Com informações do IG, UOL e Isto É)

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