A Executiva Nacional do Democratas decidiu, por unanimidade, expulsar o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

O rompimento entre o deputado e o presidente do DEM, ACM Neto, ocorreu às vésperas da eleição que renovou o comando da Câmara e do Senado, em fevereiro, quando o partido se manteve neutro diante das investidas do presidente Jair Bolsonaro pela predileção do cargo a Artur Lira, frustando os planos de Maia que pretendia eleger o concorrente Baleia Rossi. Maia já estava insatisfeito na legenda e chegou a pedir a desfiliação do partido ao Tribunal Superior Eleitoral, alegando que sofria grave discriminação e que o partido mudou de posicionamento político, aliando-se ao presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, o deputado criticou a decisão e disse que sua expulsão é “lamentável”.

A mudança acabou sendo favorável, já que segundo o Código Eleitoral, na Câmara dos Deputados, o mandato pertence ao partido, desta foram se o pedido de desfiliação tivesse sido aceito, ele perderia o mandato, e com a expulsão poderá se manter deputado e filiar-se a outra legenda, o que parece estar acontecendo com o PSD de Gilberto Kassab que já está de olho nas eleições de 2022.