quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Anvisa mantém proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil

POR Jornal Somos | 08/07/2022
Anvisa mantém proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil

Redação Jornal Somos

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Cigarros eletrônicos, vapes, pen-drive são algumas das expressões usadas para nomear os novos modelos de cigarros que funcionam por meio de uma bateria que aquece um líquido interno, composto por água, aromatizante, nicotina, propilenoglicol e glicerina. Eles podem ser encontrados em formas e modelos. Alguns são fechados: não é possível manipular o líquido interno. Outros podem ser recarregados com líquidos de várias substâncias e sabores, como uva e menta por exemplo. E foi exatamente por estes detalhes que o distinguem do cigarro comum que o uso por adolescentes foi um dos principais efeitos colaterais da popularização de cigarros eletrônicos no mundo.

 

A consequência disto é a necessidade de uma regularização de seu uso, ou como ainda será no Brasil, a proibição do mesmo e normativas para tal.

 

O Brasil faz parte de um grupo de 32 nações que vetam o comércio do produto, a exemplo de México, Índia e Argentina. Outras 79 - como Estados Unidos, Reino Unido e Canadá - liberaram com maior ou menor grau de restrição, conforme relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2021.

 

Em Abril deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), abriu prazo para recebimento de informações técnicas sobre os cigarros eletrônicos, com o objetivo de receber evidências técnicas e científicas sobre os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFS), por meio de uma Tomada Pública de Subsídios (TPS). No primeiro momento a TPS ficou aberta por 30 dias tendo o prazo prorrogado até 10 de junho. 

 

Esta semana, os diretores da Anvisa decidiram em unanimidade manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A proibição já existe desde 2009, conforme resolução RDC nº 46, de 28 de agosto. Porém ocorre a comercialização de forma ilegal no país.

 

Os DEFs envolvem diversos equipamentos e tecnologias, em maioria, são constituídos por uma bateria recarregável e refis de utilização. Já existem opções de uso único e descartáveis. São mais conhecidos como cigarros eletrônicos, pods, e-cigarrete, vaper, entre outros nomes. 

 

Porém, segundo a diretora da Agência, estudos científicos comprovam que os DEFs estão relacionados ao aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.

 

 

(Fontes: CNN e UOL)

 

 

ESSA MATÉRIA FOI PRODUZIDA VOLUNTARIAMENTE POR EDUARDA LIMA E EDITADA PELA JORNALISTA CAMILLA PAES

 
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