sábado, 20 de abril de 2024

Anvisa inicia análise de pedidos de registro de produtos para diagnóstico da varíola dos macacos

POR Ana Carolina Morais | 12/08/2022
Anvisa inicia análise de pedidos de registro de produtos para diagnóstico da varíola dos macacos

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta quinta-feira (11), que iniciou a análise de cinco pedidos de registro de produtos para o diagnóstico da varíola dos macacos.

 

 

Os dois primeiros produtos a serem analisados são ensaios moleculares que passaram por avaliação técnica da Anvisa e esperam por complementação de informações das empresas responsáveis, que são a CerTest Biotec, que pede o registro do Viasure Monkeypox Virus Real Time PCR Detection Kit, fabricado na Espanha, e a Shanghai BioGerm Medical Technology, com o Monkeypox Virus Nucleic Acid Detection Kit, fabricado na China.

 

 

No caso do terceiro produto, o Standard M10 MPX/OPX, fabricado pela empresa nacional Eco Diagnóstica e por oura empresas internacional, que também é um ensaio molecular, este ainda está em fase de análise técnica da documentação, uma vez que seu requerimento de registro foi realizado no dia 8 de agosto.

 

 

Os pedidos mais recentes, feitos na quarta-feira (10), são o Monkeypox Virus Antigen Rapid Test, teste rápido fabricado pela empresa chinesa Shanghai BioGerm Medical Technology, e o Kit Molecular Monkeypox (MPXV) Bio-Manguinhos, fabricando em território nacional pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos.

 

 

Por meio de nota, a Anvisa se manifestou sobre as análises afirmando que a prioridade é “a avaliação de todos os pedidos de registro de produtos para diagnóstico in vitro que possam ser utilizados como recurso para o enfrentamento da monkeypox [varíola dos macacos, em inglês]”.

 

 

Teste rápido da UFG

 

A Universidade Federal de Goiás (UFG) também desenvolveu um teste rápido e barato para a detecção da varíola dos macacos. No produto, não são necessários equipamentos sofisticados, sendo utilizados apenas aparelhos comuns de laboratório. Como os materiais utilizados no desenvolvimento da pesquisa são nacionais, o valor dos reagentes é de R$ 3 por exame.

 

 

Desenvolvido pelo Instituto de Química, o teste, que já está na fase final da pesquisa, oferece o resultado por meio da cor que surge da reação química. Quando o líquido do tubo fica vermelho, o resultado é negativo para a doença, mas se caso o líquido ficar amarelo, significa que o paciente está positivo.

 

 

“Estamos no início do aumento de casos e estamos no deparando com um cenário em que há falta de testes ou em que o tempo para se realizar os testes é demorado. Então, uma técnica alternativa ao padrão ouro, que é o PCR, mais simples, mais rápido, mais barato, pode corroborar para tornar o teste mais acessível à população”, explicou o pesquisador Paulo Felipe Estrela.

 

 

(Com informações da Agência Brasil e do g1 Goiás)

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