Hoje, domingo (17/01/2021), cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votaram a favor de conceder a autorização de uso emergencial para duas vacinas contra o Sars-CoV-2: a Coronavac, produzida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina britânica desenvolvida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, que será fabricada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A decisão foi tomada em reunião transmitida ao vivo nas redes sociais da Anvisa e em diversos veículos de imprensa. Os cinco membros da Diretoria Colegiada analisaram os dados de relatórios produzidos pela equipe técnica da Anvisa sobre os dois imunizantes.

Estas respostas eram aguardadas há muito tempo, já que o pedidos para uso emergencial das duas vacinas foram apresentados no dia 08 de janeiro deste ano, e a agência tinha um prazo de dez dias para dar a resposta final a ambos, ou seja, se finalizaria amanhã. Ocorreu uma votação porque o pedido é de uso emergencial, e não definitivo. Em condições normais – leia-se: quando não há uma pandemia ocorrendo –, a área técnica tem autonomia para decidir sozinha se um medicamento ou vacina serão aprovados.

Na Live ao vivo hoje, os especialistas apresentaram dados e argumentos recomendando a aprovação dos dois imunizantes – e os diretores, então, optaram por aprová-los. O governador de São Paulo, João Dória, acompanhou a reunião no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, na capital paulista. Dória iniciou a vacinação no Estado imediatamente após a aprovação da Anvisa. A primeira vacinada foi Mônica Calazans, uma enfermeira de 54 anos com comorbidades que trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. O momento também foi transmitido ao vivo por todas as televisões do Brasil e mundo.

(Com informações de Ministério da Saúde, G1, UOL e Super Interessante)