terça-feira, 01 de outubro de 2024

Brasil

Anvisa aprova a venda de remédio contra Covid-19 em farmácias do Brasil

POR Thaynara Morais | 21/11/2022
Anvisa aprova a venda de remédio contra Covid-19 em farmácias do Brasil

Foto: Jennifer Lorenzini/Reuters

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Nesta segunda-feira (21), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a venda do Paxlovid em farmácias do país. O remédio é a junção de dois medicamentos antivirais em conjunto: o nirmatrelvir e o ritonavir, que quando combinados bloqueiam uma enzima que o vírus da Covid-19 precisa para se replicar no corpo.

 

 

A Anvisa informou que o medicamento poderá ser fornecido tanto para farmácias como para hospitais particulares do país.

 

 

Para adquirir o remédio nas farmácias é necessária prescrição médica. O Paxlovid, porém, estará com bula e rotulagem em português de Portugal e em espanhol.

 

 

Ainda de acordo com a orientação da agência, o remédio deve ser utilizado somente por adultos e é indicado para o tratamento da Covid naquelas pessoas que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid grave.

 

 

Para que o tratamento seja efetivo, os dois comprimidos devem ser tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante 5 dias.

 

 

A aprovação da droga, segundo a Anvisa, levou em consideração a venda do produto no mercado privado em outros países, com a aprovação de autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá.

 

 

Também foi considerado pela medida o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e aumento de casos da doença no país.

 

 

Meiruze Freitas, diretora relatora da Anvisa, destacou que a vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a infecção pela doença assim como hospitalizações e mortes, mas lembrou que a venda do medicamento no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento contra a doença.

 

 

Ainda segundo a Anvisa, a Pfizer deverá priorizar o abastecimento do medicamento no SUS.

 

 

“O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessário, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves", disse.

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