quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Na madrugada de hoje, segunda-feira (11/7), um médico anestesista foi preso em flagrante após cometer crime de violência sexual contra uma paciente que estava internada para um parto cesárea no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense.
De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, Giovanni Quintella Bezerra abusou da paciente enquanto ela estava dopada e passava pela cirurgia. A prisão foi feita pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, após funcionários da unidade de saúde filmarem o anestesista colocando o pênis na boca da paciente quando participava do parto dela.
As imagens são resultados de uma desconfiança que vinha sendo levantada pela equipe de trabalho do Hospital, que vinha desconfiando do comportamento do anestesista e estranhava, por exemplo, a quantidade de sedativo aplicado nas grávidas. No domingo (10), o médico já tinha participado de outras duas cirurgias em salas onde a gravação escondida era inviável. Na terceira operação do dia, a equipe conseguiu, de última hora, trocar a sala, esconder o telefone e confirmar o flagrante.
Ao ser preso, o anestesista permaneceu em silêncio. Até o momento a defesa de Bezerra ainda não foi identificada e se tenha se manifestado sobre o fato. A PC-RJ indiciou o homem por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão. A polícia também tenta descobrir outras possíveis vítimas do anestesista.
Sobre o caso, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) já aviosu que abriu um processo para investigar o caso e tomar medidas administrativas, que devem ser a expulsação do profissional o anestesista. Clovis Bersot Munhoz, presidente do Cremerj, disse que “as cenas são absurdas”.
A Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde, a que o Hospital da Mulher de Vilar dos Teles, em São João de Meriti, está subordinado, repudiaram em nota a conduta do médico anestesista.
“Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família”, afirmaram. “Esse comportamento, além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor”, emendaram.
(Fontes: G1, Metrópoles)
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