terça-feira, 23 de abril de 2024

Brasil

Aneel autoriza reajuste de bandeiras tarifárias em até 64%

POR | 22/06/2022
Aneel autoriza reajuste de bandeiras tarifárias em até 64%

Imagem: Agência Brasil/Marcelo Camargo

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Nesta terça-feira (21/6), uma notícia a nível federal não foi recebida nada bem pelos brasileiros. Segundo publicação da própria Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi autorizado um novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade para este ano de 2022.

 

 

Entretanto o grande susto foi quanto aos valores, já que os aumentos irão de 3,2% até 63,7%, dependendo do tipo da bandeira. Importante lembra que isso não significa, ainda, que sua conta irá encarecer imediatamente, pois desde o mês de abril está vigorando a bandeira tarifária verde, quando não acontece a cobrança adicional prevista nesta nova autorização. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023.

 

 

Em abril já havia sido aberta uma consulta pública sobre os valores, o que demonstrava que o mesmo estava sujeito a acontecer. Naquele momento a proposta de aumento era de 56% e 57% para as bandeiras amarela e vermelha 1, respectivamente. Já para a bandeira vermelha 2, que já possui um maior preço sobre o quilowatts, a proposta era de redução de 1,7%. Para o comunicado feito ontem, a Agência escrever que a mudança seria por conta dos “valores de cálculo”.

 

 

Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica. Confira os novos valores das bandeiras tarifárias:

  • Bandeira verde: sem cobrança adicional;
  • Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 1,874 para R$ 2,989 por megawatt-hora (MWh);
  • Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 3,971 para R$ 6,500 por megawatt-hora (MWh);
  • Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 9,492 para R$ 9,795 por megawatt-hora (MWh).

 

Agora é torcer para a chuva vir a todas as regiões, principalmente dos reservatórios, para que a mudança da bandeira seja adiada ao máximo sobre as contas dos consumidores.

 

 

(Fonte: Agência Brasil e Veja)

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