quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A cobrança da população acerca do aumento no preço dos combustíveis resultou em declarações do presidente que não agradaram os governadores. Segundo Jair Bolsonaro, a alta na quantia cobrada é culpa dos Estados, devido o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS). Esta alegação gerou revolta em um grupo de WhatsApp dos governantes estaduais.
Entre as 27 lideranças regionais, 23 assinaram uma nota conjunta nesta segunda-feira (3) sugerindo o corte dos tributos federais que incidem sobre os combustíveis. Para eles, as palavras do presidente são uma interferência indevida em um imposto que não lhe compete, sendo necessário levantar limites.
Os governadores defendem que o ICMS nos combustíveis representa 20% da arrecadação dos estados e reduzir essa cobrança seria uma espécie de “populismo” em um momento onde muitos encontram-se em crise fiscal.
Na semana do dia 26 de janeiro a 1 de fevereiro, Goiás sofreu a maior alta no preço do etanol, segundo informações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atingindo um crescimento de 3,86% em sua versão hidratada. De acordo com a pesquisa, outros 14 estados do país receberam aumento no preço do combustível na última semana, totalizando uma média de crescimento de 0,09%.
Apesar do estado goiano ter alcançado seu maior aumento de preço nos combustíveis, o governador Ronaldo Caiado não se manifestou, mas durante o final de semana, trocou elogios com o presidente pelas redes sociais.
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