quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nesta quarta-feira (28), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu proibir temporariamente o porte de armas de fogo em Brasília.
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), já havia declarado na terça-feira (27) que a equipe de transição pediria essa suspensão ao ministro, que é relator do inquérito sobre atos antidemocráticos.
Essa medida vale a partir das 18h desta quarta-feira e vai até o dia 2 de janeiro em todo o Distrito Federal. Aquele que desrespeitar a medida durante este período será considerado em “flagrante delito por porte ilegal de arma”.
A medida não é aplicada aos membros das Forças Armadas, integrantes do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), membros da Polícia Legislativa e Judicial e empresas de segurança privada e de transporte de valores.
A justificativa de Alexandre de Moraes é de que “lamentavelmente, grupos extremistas” vêm praticando fatos tipificados nas leis relativas a crimes contra o Estado Democrático de Direito e combate ao terrorismo.
De acordo com ele esses grupos são “financiados por empresários inescrupulosos, explorando criminosa e fradulentamente a boa-fé de diversos eleitores, principalmente com a utilização de covardes milícias digitais e sob a conivência de determinadas autoridades públicas, cuja responsabilidade por omissão ou conivência serão apuradas”.
Flávio Dino justificou na terça o pedido endereçado ao STF, pois considera que há conexão entre as ameaças crescentes de atos de violência no Distrito Federal e a apuração do inquérito de atos antidemocráticos.
(Com informações do G1)
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