quarta-feira, 03 de julho de 2024

Brasil

Alexandre de Moraes concede liberdade provisória à cantora gospel bolsonarista

POR Bento Júnior | 08/11/2023
Alexandre de Moraes concede liberdade provisória à cantora gospel bolsonarista

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O

O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória à cantora gospel Fernanda Rodrigues de Oliveira, investigada por supostos envolvimentos em atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. Fernanda Rodrigues, também conhecida como Fernanda Ôliver, estava detida desde 17 de agosto na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia.

 

A advogada de defesa, Hayane Domingues, confirmou que a cantora será liberada na tarde desta terça-feira (7) com algumas condições:

  • Uso de tornozeleira eletrônica;
  • Obrigatoriedade de comparecer perante o Juízo semanalmente, às segundas-feiras;
  • Proibição de sair do país;
  • Cancelamento de todos os passaportes;
  • Suspensão de quaisquer documentos relacionados a armas de fogo, incluindo o porte e a posse;
  • Proibição de uso de redes sociais;
  • Proibição de comunicação com outros indivíduos envolvidos na investigação, por qualquer meio.

 

O ministro alega que a cantora compartilhou um vídeo no Instagram convocando pessoas para participar dos atos terroristas em Brasília em janeiro. O vídeo fez parte de uma publicação na qual Fernanda convocava a participação no evento na Praça dos Três Poderes. Segundo Moraes, a cantora também participou dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, confirmado por uma live em que aparece no gramado do Congresso Nacional.

 

Além disso, Fernanda Ôliver foi vista em acampamentos bolsonaristas em Goiânia e Brasília, onde cantava uma versão da música "Stand Up," considerada um hino dos atos golpistas. A canção inclui versos como "por Deus, pela pátria, família eu vou lutar. Então eu me levanto, levo meu povo comigo, juntos estamos indo para um lugar melhor."

 

Em relação aos atos de invasão aos Três Poderes em Brasília, bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto após confrontos com a Polícia Militar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal para restaurar a ordem, e o decreto vigorou até 31 de janeiro. Durante esse período, os órgãos de segurança pública do Distrito Federal ficaram sob a responsabilidade do secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli, nomeado como interventor e subordinado a Lula.

Jornal Somos

Jornal Somos

Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.

COMPARTILHE: