O avião presidencial da Força Aérea Brasileira, chamado de Força Aérea 1 e popularmente conhecido como Aerolula, precisou interromper no último domingo (4) a decolagem no Aeroporto de Congonhas durante o retorno de Lula (PT) a Brasília. O presidente estava na capital desde quinta-feira (1º) para cumprir agenda na sexta (2).

O Airbus A319 foi flagrado dando meia volta na pista e voltando para o pátio militar por volta das 16h45. A aeronave foi liberada para o voo 20 minutos depois. Ao G1, a concessionária Aena, que administra o Aeroporto de Congonhas, confirmou que a aeronave teve a decolagem abortada no aeroporto de Congonhas, mas não informou o motivo. Ainda conforme a concessionária, o aeródromo operava normalmente, sem restrições.

Em 22 de janeiro deste ano, o avião presidencial responsável por transportar a equipe da segurança de Lula apresentou pane em Campina Grande. Devido ao problema, a aeronave não conseguiu decolar. A informação foi confirmada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República ao G1. O gabinete ainda afirmou que, apesar do problema, não havia riscos para o presidente e sua equipe.

Agenda em São Paulo

Lula chegou na capital paulista na última quinta-feira (1º) às 18h20. Na sexta, o presidente e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, formalizaram a parceria dos governos federal e estadual na construção de um túnel entre Santos e Guarujá.

O presidente ainda cumpriu agenda na Fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, onde se encontrou com líderes sindicais e visitou a linha de produção. Ainda na sexta, Lula também participou da filiação de Marta Suplicy ao Partido dos Trabalhadores, quase nove anos após sua desfiliação da sigla.

O retorno aconteceu em um evento que reuniu diversos nomes da política brasileira, além de centenas de apoiadores que lotaram a Casa de Portugal, no Centro de São Paulo. O presidente entregou para Marta a ficha de filiação do partido, que foi assinada durante o evento.