Na última quarta-feira, (28), completou dois anos do acidente aéreo no voo da Chapecoense que matou 71 pessoas. As famílias das vítimas ainda buscam receber seus direitos através de indenizações.

Nesta semana, os familiares abriram uma ação judicial com a Aerocivil, a agência nacional de aviação do governo Colombiano, responsável pelo voo em questão. Meses após a tragédia a Aerocivil confirmou que a causa da queda foi falta de combustível. Essa agência assegura indenização em caso de falha na gestão do transporte.

Em maio deste ano, a Chapecoense firmou o primeiro acordo trabalhista para pagar indenização à família de uma das vítimas, o lateral Dener Assunção Braz. O acordo garantia o pagamento de R$ 60 mil aos pais de Dener, pagos em dez parcelas mensais até janeiro de 2019. Desde o acidente o Chapecoense recebe doações monetárias de outros clubes e entidades em apoio ao time e aos familiares das vítimas fatais.

O voo levava jogadores do Chapecoense, jornalistas e convidados para Medellín, na Bolívia, onde o time disputaria a Final da Copa Sul-Americana. Esse acidente foi o maior da história com uma delegação esportiva e a maior do jornalismo brasileiro.