quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Abraham Weintraub: conheça o novo ministro da Educação e entenda a mudança

POR Jornal Somos | 09/04/2019
Abraham Weintraub: conheça o novo ministro da Educação e entenda a mudança

Redação Jornal Somos

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O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, tomou posse no primeiro escalão na tarde dessa terça feira (9), em uma cerimônia que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Logo após a solenidade o novo titular do Ministério da Educação (MEC) participa da primeira reunião do Conselho de Governo, que reúne todos os ministros da gestão Bolsonaro.

 

Economista, Abraham Weintraub foi nomeado ministro da Educação nessa segunda feira (8) em uma edição extraordinária do "Diário Oficial da União". Ele substituirá o professor Ricardo Vélez Rodríguez na chefia do MEC.

 

Colombiano naturalizado brasileiro, Vélez protagonizou uma série de polêmicas ao longo dos três meses que comandou o Ministério da Educação.

 

Ele foi demitido nesta segunda por Bolsonaro após passar o final de semana demissionário, após o presidente da República ter anunciado na última sexta (5) que no início desta semana seria o dia do "fico ou não fico".

 

Abraham Weintraub já trabalhava no governo Bolsonaro como secretário-executivo da Casa Civil, segundo cargo mais importante da pasta alocada no Palácio do Planalto.

 

O novo titular do MEC atuou na equipe do governo de transição. Junto com o irmão, Arthur Weintraub, foi responsável pela área de Previdência no período. Os dois foram indicados a Bolsonaro pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

 

O chefe da Casa Civil conheceu os irmãos Weintraub em um seminário internacional sobre Previdência realizado, em 2017, no Congresso Nacional.

 

Abraham Weintraub é formado em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (1994) e mestre em administração na área de finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

A nomeação do economista, segundo assessores diretos do presidente Jair Bolsonaro, funciona como uma solução de meio termo para apaziguar os ânimos de militares e do escritor Olavo de Carvalho, que disputavam nos bastidores quem iria fazer o sucessor de Ricardo Vélez Rodríguez.

 

Uma das maiores críticas a Vélez era sua falta de capacidade de gerenciar o ministério, pasta sobre a qual ele nunca teve total autonomia.

 

Houve ao menos 14 trocas em cargos importantes na pasta, editais publicados com incongruências, e que depois foram anulados, além de frases polêmicas de Vélez, que levaram a críticas.

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