segunda-feira, 08 de julho de 2024

Abate de bovinos e suínos cresce, enquanto abate de frangos cai no 1º trimestre deste ano

POR Thaynara Morais | 09/06/2022
Abate de bovinos e suínos cresce, enquanto abate de frangos cai no 1º trimestre deste ano

Arquivo/Agência Brasil

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A Estatística de Produção Pecuária divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que no primeiro trimestre deste ano, o abate de frangos recuou 1,7%, enquanto o de bovinos aumentou 5,5% e o de suínos alta de 7,2%, na comparação com o mesmo período de 2021.

 

 

 

Já em relação ao trimestre anterior, o abate de frangos caiu 0,2%, o de bovinos ficou estável e o de suínos cresceu 1,5%.

 

 

Bovinos 

 

No período de janeiro a março, um total de 6,96 milhões de cabeças de bovinos foram abatidas em estabelecimento com inspeção sanitária, representando 361, 75 mil cabeças de bovinos a mais. Esta quantidade representa o crescimento de 5,5% em comparação com o primeiro trimestre de 2021 e estabilidade frente ao quarto trimestre de 2021.

 

 

 

O destaque, entre os meses do trimestre, foi em março, quando houve aumento de 8% na comparação anual, com o abate 2,47 milhões de cabeças. O abate de fêmeas cresceu 12,9% em comparação com o mesmo período de 2021, após dois anos de quedas. Já o abate de machos subiu 1,1%.

 

 

 

Em 18 das 27 unidades da federação foi registrado aumento de abate bovino. Na primeira posição do país está o Mato Grosso, com 16,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e São Paulo (11%).

 

 

 

A aquisição de peças de couro pelos curtumes ficou estável em comparação com o primeiro trimestre do ano passado e caíram 1,4% na passagem do quarto trimestre de 2021, somando ao todo 7,12 milhões de preás inteiras de couro cru. Na comparação anual, houve a produção de 959 peças a menos. O Mato Grosso tem 15,7% da participação nacional no recebimento e processamento do couro cru, em seguida vem o Mato Grosso do Sul (13,9%) e São Paulo (10,9%).

 

 

Leite

 

A produção de leite cru no período investigado chegou a 5,90 bilhões de litros, uma redução de 10,3% em relação ao primeiro trimestre de 2021 e queda de 9,3% na comparação trimestral.

 

 

 

Essa queda, que registrou um total de 678,01 milhões de litros de leite a menos no cenário nacional, foi proveniente de 19 das 26 unidades da federação que participam da pesquisa. A liderança no setor fica com Minas Gerais, que tem 25,5% da captação nacional, seguida por Paraná (13,8%) e Rio Grande do Sul (12,5%).

 

 

 

O IBGE divulgou também, como estatística experimental, o preço do leite cru pago ao produtor. No primeiro trimestre de 2022 a média nacional do preço por litro ficou em R$ 2,14. Em 2019, no primeiro trimestre, era de R$ 1,36, em 2020 foi para R$ 1,38 e em 2021 chegou a R$ 1,90.

 

 

Suínos

 

Esse primeiro trimestre de 2022 registrou os melhores resultados de abate suíno para o período desde 1997. Nos três primeiros meses do ano foram abatidas 13,64 milh~es de cabeças, um aumento de 7,2% em relação ao mesmo período de 2021, o que representa 920,43 mil cabeças a mais. O aumento foi de 1,5% na comparação trimestral.

 

 

 

O aumento da produção ocorreu em 19 das 25 unidades da federação investidas. A liderança continua com Santa Catarina, onde foram abatidos 28,1% dos suínos da produção nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,4%).

 

 

 

Frangos

 

Na produção e frangos houve uma redução no período analisado, com queda de 1,7% em relação ao mesmo período de 2021 e de 0,2% na comparação com o quarto trimestre de 2021. O total abatido chegou a 1,55 bilhão de cabeças de frangos, o que representa 27,25 milhões a menos do que no primeiro trimestre do ano passado.

 

 

 

A queda foi registrada em 17 das 25 unidades da federação pesquisadas pelo IBGE. A liderança segue com o Paraná, que tem 33,5% da participação nacional, seguido por Rio Grande do Sul (13,5%) e Santa Catarina (13,2%).

 

 

 

Os ovos de galinha registraram uma produção de 977,20 milhões de dúzias no primeiro trimestre do ano, uma queda de 2% na comparação anual e de 2,5% em relação ao trimestre anterior. O IBGE, no entanto, ressalta que, mesmo com a retração, esse é o segundo melhor resultado para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, iniciada em 1987.

 

 

 

Foram produzidas 19,6 milhões de dúzias de ovos a menos no país, com quedas em 15 das 26 unidades da federação.

 

 

 

(Com informações da Agência Brasil)

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