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Brasil

469 inquéritos foram abertos no primeiro turno por crimes eleitorais

POR Jornal Somos | 22/10/2018
469 inquéritos foram abertos no primeiro turno por crimes eleitorais

Foto: Roberto Jayme

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Segundo a Polícia Federal (PF), foram abertos 469 inquéritos no primeiro turno das eleições para investigar crimes eleitorais. Além disso, 455 pessoas foram conduzidas para depoimentos e outros 266 apreendidos.

 

Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública, informa que os principais crimes cometidos foram propaganda eleitoral irregular, promoção de informações falsas e compra de votos. Em Goiás, 47 candidatos foram denunciados em 55 representações pela prática de derramamento de santinhos, considerada um crime pelo Ministério Público Eleitoral, configurando propaganda irregular.

 

Rosa Weber não quis comentar sobre a ação ingressada pelo PT para investigar a denúncia de que empresas teriam atuado na disseminação em massa nas redes sociais de notícias falsas contra o candidato Fernando Haddad (PT) em favor do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL).

 

“Nós entendemos que não houve falha alguma da Justiça Eleitoral no que tange a isso que se chama fake news. A desinformação é um fenômeno mundial que se faz presente nas mais diferentes sociedades. Gostaríamos de ter uma solução pronta e eficaz, de fato, não temos”, disse a ministra.

 

De acordo com Jungmann, o caso está sendo investigado e não é possível dar detalhes sobre o processo, pois o inquérito corre sob sigilo. O ministro informou que o centro integrado de controle para as eleições retomará os trabalhos nesta segunda-feira (22), a partir das 15 horas, e que os representantes dos dois candidatos à Presidência foram convidados a acompanhar a atuação do centro, que funcionará 24 horas por dia até o fim do segundo turno, no próximo dia 28 de outubro.

 

Jungmann participou nesse domingo (21) da entrevista à imprensa, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), convocada pela presidente do tribunal, ministra Rosa Weber. Na ocasião, perguntada se a Justiça Eleitoral falhou no combate às notícias falsas (fake news) durante a campanha, a ministra respondeu que não viu falhas na ação do tribunal, mas reconheceu que não esperava que a onda de desinformação se voltasse contra a própria instituição e que ainda não há uma solução para impedir o problema.

 

 

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