quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Foi divulgado nesta quinta-feira (28) na Procuradoria Geral da República (PGR), o balanço da Operação Resgate 2, que foi uma ação conjunta de diversos orgãos públicos no combate ao trabalho análogo à escravidão. Somente no mês de julho 337 trabalhadores foram resgatados em 22 estados e no Distrito Federal. O estado de Goiás foi um dos entes federativos com mais pessoas resgatadas, sendo 92 trabalhadores que estavam nas cidades de Rio Verde, Santa Bárbara de Goiás, Nazário e Montes Claros de Goiás.
A operação reuniu Ministério Público Federal (MPF); Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho; Ministério Público do Trabalho (MPT); Polícia Federal (PF); Defensoria Pública da União (DPU); e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Além do resgate dos trabalhadores, a operação visa verificar o cumprimento das regras de proteção ao trabalho, coletar provas para responsabilizar, na esfera criminal, os responsáveis pela exploração dos trabalhadores e assegurar a reparação dos danos individuais e coletivos causados aos resgatados.
Após a fiscalização, os empregados foram notificados e deverão interromper as atividades, formalizar o vínculo empregatício e pagar as verbas salariais e rescisórias devidas aos trabalhadores. Além disso, ainda poderão ser responsabilizados por danos morais individuais e coletivos, pagar multas administrativas e se tornar alvo de ações criminais.
E grande maioria estava em serviços como colheita em geral, extração de palha de milho para cigarros de palha, cultivo de café e criação de bovinos para corte. O balanço também apresentou outros dados, entre os quais:
Os trabalhadores resgatados receberão três parcelas do seguro-desemprego especial para trabalhador resgatado, no valor de um salário-mínimo cada. Serão lavrados pelos auditores-fiscais do Trabalho aproximadamente 669 autos de infração, entre eles de trabalho análogo ao escravo, de trabalho infantil, falta de registro na carteira de trabalho e descumprimento de normas de saúde e segurança no trabalho.
Com informações do g1 e g1 Goiás
*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela redação do Jornal Somos
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