Segundo a Controladoria Geral da  União (CGU), até o final de junho, já eram registrados a exoneração de 300 servidores públicos, sendo a corrupção o maior motivo das expulsões, representando 192 dos casos, ou seja, 64%. Os atos que configuram corrupção são tirar proveito do cargo para obter vantagens pessoais, recepção de propinas, improbidade administrativa e lesão aos cofres públicos.

Entre os 300 servidores expulsos, 243 foram demitidos, 45 tiveram suas aposentadorias cassadas e 12 foram destituídos da ocupação de cargos em comissão.

Segundo a EBC, o total do 1º semestre desse ano é maior que as expulsões do ano passado, um aumento de 39,5%, além de ser 11,5% superior a 2014, que era o maior número do comparativo até então.

Esses servidores que sofreram as punições caem na Lei Ficha Limpa. se tornando inelegíveis por 8 anos e dependendo da infração, impedidos da exorção de cargos públicos permanentemente. Desde 2004, 7.014 servidores já foram expulsos de seus cargos.