quinta-feira, 25 de abril de 2024

Brasil

10 melhores filmes do cinema brasileiro

POR | 19/06/2018

Dia 19/06 é comemorado o Dia do Cinema Nacional

10 melhores filmes do cinema brasileiro

Ministério da Cultura

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O dia 19 é conhecido como o Dia do Cinema Nacional. Nesta data, segundo historiadores, em 1898 foram gravadas as primeiras imagens do Brasil pelo cinematógrafo.  A bordo do navio Brésil, vindo de Boudeaux, na França, o italiano Afonso Segreto tinha acabado de fazer um curso para usar o cinematógrafo e também comprado o equipamento.

 

O cinema brasileiro tem se moldado cada vez mais e buscando conquistar seu espaço. Diferente do que muitos pensam, existem produtos de qualidade saindo do forno todos os dias e muito filme bom já produzido. A Ancine (Agência Nacional do Cinema) se vinculou ao Ministério da Cultura em 2003 e desde então existem leis de investimento na produção audiovisual brasileira.

Em comemoração , listamos aqui os 10 melhores filmes nacionais para você pegar a pipoca e curtir muito!

           

           10º - São Paulo Sociedade Anônima (1965), dirigido por Luís Sérgio Person: Uma obra sem espaço para decepções. O roteiro vai se desdobrando, no que seriam flashbacks, a fim de contar os eventos que levaram ao misterioso começo do filme. Um dos melhores filmes brasileiros em anos.
            - Pixote – A lei do mais fraco (1981), dirigido por Héctor Babenco: Apesar de Babenco ser argentino de origem, ele captou como ninguém a “brasilidade” de uma São Paulo que muitos se recusam a ver.  “Pixote” é um retrato social fantástico feito com coragem e paixão por um diretor curioso.
            - Central do Brasil (1998), dirigido por Walter Sales: Walter Sales consegue ultrapassar os clichês dos filmes de jornada criando assim um filme que é ao mesmo tempo, emotivo e universal, uma combinação rara de ser obtida para as telas do cinema.
            - Hoje eu quero voltar sozinho (2014), dirigido por Daniel Ribeiro: Simpático, intimista e emocionalmente detalhista, o filme de estréia de Daniel Ribeiro oferece algo profundo e, aquilo que não é dito, é o que torna o filme cativante e belo.
            - Baixio das Bestas (2007), dirigido por Cláudio Assis: Um filme cru, que não é pra todo mundo gostar, porém merece a menção porque é um daqueles filmes que nos leva a questionar e pensar sobre a condição humana, em um retrato da violência e da exploração que as mulheres sofrem.
            - O Pagador de Promessas (1962), dirigido por Anselmo Duarte: Outro filme da década de 1960, porém que não parece datado. A força simbólica de suas cenas, juntamente com o retrato da riqueza cultural brasileira que , quando mostrada em toda sua plenitude, consegue surpreender o mundo e conquistar seu lugar entre os clássicos de todos os tempos.
            - O Menino e o Mundo (2015), dirigido por Alê Abreu: Apesar de o filme ser um pouco abstrato e, em sua maioria, livre de diálogos, possui uma simplicidade universal – estamos enxergando a vida através de grandes e inocentes olhos de um ingênuo
            - Cidade de Deus (2003), dirigido por Fernando Meirelles: “Cidade de Deus” entrega uma experiência intensa do circulo vicioso da violência que arrasta pra si crianças e as coloca em contato com uma vida de crimes, brutalidade e assassinato como o único caminho para elas.
            - Deus e o Diabo na terra do Sol (1964), dirigido por Glauber Rocha: Um dos pioneiros no “cinema novo”, Glauber Rocha faz um filme que tem uma forte consciência sociopolítica e nos joga em uma dura realidade sem esperança com certo misticismo incômodo dentro de um sertão carregado de fome, seca e violência
            - O Auto da Compadecida (2000), dirigido por Guel Arraes: Contaminado por sua estética televisiva e sua origem teatral evidente (especialmente pelo excesso de diálogos), possui uma marca ímpar por ser um filme “saboroso” de assistir, principalmente pela maneira inteligente que o filme tem de “cutucar” as questões sociais e a desigualdade  de classes do Brasil.

E aí, gostou da nossa lista? Comenta aí a sua lista de filmes nacionais! 

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