Caso de coação de fornecedores para vincular obra pessoal com prefeitura da cidade irá para justiça por difamação, coação e ação caluniosa, ou seja: fake news.

Na manhã de hoje, sexta feira (15/05) no programa “Jornal das 7”, da rádio Difusora apresentado pelo radialista Izalter Francisco, o advogado Wandir Allan de Oliveira afirmou que fake news nas redes sociais já são passiveis de punição e podem chegar até a 8 anos de detenção mais multa, não só para quem cria mas também quem divulga.

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— Jornal Somos (@JornalSomos) May 15, 2020

O advogado citou o caso de pessoas já identificadas (não informadas no programa) que estão coagindo fornecedores para vincularem serviços prestados para o prefeito com a prefeitura. Os fornecedores foram até a delegacia e informaram sobre o fato. O advogado citou a realização de um boletim de ocorrência (B.O.) também sobre a exposição de imagem de pessoas sobre o tema.

O prefeito de Jataí, Vinicius Luz, denunciou em suas redes sociais a prática do uso de drone para invadir sua casa e filmar o interior, o que também é crime tanto pela invasão de privacidade quanto pela possível exposição e uso para fake news. 

Questionado sobre o fato, o prefeito apresentou a capa do documento de financiamento da casa, feito pelo Banco do Brasil em nome dele que passou por reforma e desabafou sobre a situação “em plena pandemia que todas as ações deveriam ser voltadas para salvar vidas ficam criando factóides e expondo vidas de pessoas que nem tem vínculo com política e nem pretendem ter”.

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“Chegaram a expor e envolver amigos que não tem e nem pretendem vínculo nenhum com política”. Vinicius conta que uma amiga ficou responsável por fiscalizar a obra e escolher e pagar materiais e prestações de serviço, já que tinha que cumprir com agendas do gabinete.

O advogado Dr. Wandir Allan, afirma, a respeito dos ataques ao prefeito feitos nas redes sociais, que internet não é terra sem leis.

“Todo pronunciamento feito na internet, recaí uma reação ou consequência. Quando divulga-se informações falsas você deve estar disposto a arcar com as consequências legais”.