sexta-feira, 29 de março de 2024

Rio Verde

Quiropraxia: você sabe o que é?

POR Jornal Somos | 04/10/2018

A Dra Gisele Tamanini que é formada na área e trabalha na área explica melhor o que é qual a função do tratamento através da quiropraxia.

Quiropraxia: você sabe o que é?

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A Dra Gisele Tamanini que é formada na área e trabalha na área explicou melhor ao JORNAL SOMOS o que é qual a função do tratamento através da quiropraxia. Leia abaixo as perguntas e respostas sobre o assunto.

JS - O que faz uma quiropraxista?

 

Gisele: O quiropraxista está há pouco tempo aqui no Brasil, a profissão de quiropraxia. Aqui em Goiás, especificamente, está há três anos. Este semestre a Universidade de Brasília (UNB) abriu curso de graduação em quiropraxia. O foco central da quiropraxia é a coluna vertebral, nós estudamos dentro da faculdade alguns anos com o foco específico do estudo é para a coluna. Porque é a partir da coluna que saem todos os nervos, que vão trazer informação para a gente mexer por exemplo, a ponta dos dedos.

 

JS - Qual a formação que precisa ter para exercer esta profissão?

 

Gisele: A quiropraxia é uma profissão de nível superior, de cinco a sete anos de estudos, onde nós estudamos incessantemente a coluna vertebral, a parte neurológica e muscular das pessoas.

 

JS - Quais as principais doenças que podem ser tratadas pela quiropraxia?

 

Gisele: A quiropraxia não só trata como previne problemas nas articulações como tendinite, bursite, bursite trocantérica, no ombro, epicondinite, o famoso cotovelo do tenista, cotovelo do golfista, todos esses problemas a quiropraxia trata de forma muito rápida, muito segura e muito eficaz. A fibromialgia, que é dita como uma doença que não tem cura, não se sabe como vem e de onde vem, hoje nós temos artigos científicos que comprovam que o resultado mais eficaz que se tem para a fibromialgia é a quiropraxia.

 

JS - Esse tratamento precisa ser paralelo a algum medicamentoso?

 

Gisele: Não necessariamente. A quiropraxia é um tratamento que não precisa de medicamentos, muito menos de cirurgia. A primeira avaliação do quiropraxista é muito minuciosa, nós fazemos uma avaliação de toda a musculatura, biomecânica, que é uma avaliação da musculatura que está muito contraída, da musculatura que está muito relaxada, do quadril, da coluna, do joelho, dos ombros, cintura, tudo isso a gente avalia minuciosamente. Nós fazemos uma avaliação do corpo como um todo, essa é a função da quiropraxia. Dentro desses problemas, nós vamos tratando todas as lesões possíveis, ocorre que dentro da anamnese, se o profissional percebe que o paciente tem um déficit neurológico, aí sim, vamos prescrever e colocar por exemplo, a perda de desenervação fibular, que é quando a pessoa sente dor no joelho, nós vamos encaminhar para o neurologista. O que os profissionais tem que entender é que nós tratamos, cuidamos e prevenimos, mas vão chegar pacientes que já estão há muito tempo em sofrimento, e vai ter que ser feito um trabalho paralelo com ortopedista, com neurologista e muitas vezes também com o fisioterapeuta.

 

JS - Antes de procurar o Quiropraxista, é necessário consulta médica?

 

Gisele: Não, de forma alguma. Pelo contrário, se na minha avaliação vejo que aquele paciente precisa de um acompanhamento neurológico ou de um apoio de um ortopedista, com certeza vou encaminhar. Já tive paciente que chegou na clínica com muita dor na lombar e tinha uma fratura, então meu bom senso como profissional, faz com que eu recomendasse para o paciente se conduzir a tal médico ou atendimento de urgência. O problema da quiropraxia é que passamos por coisas, que me deixam de certa forma chateada. Como as pessoas aqui não conhecem, aqui no nosso país, nos procuram quando já fizeram todos os tipos de tratamento e agora vão ao quiropraxista, isso me deixa bem chateada, porque parece que não temos valor, e na verdade a gente tem, porque os pacientes são o nosso melhor feed back. Fui à  Sant Helena e atendi uma paciente que chegou na cadeira de rodas e saiu caminhando, e ela não entendeu. Ela chegou com perda de força motora, fez testes ortopédicos, não conseguia caminhar com a ponta dos dedos nem com o calcanhar, e saiu caminhando da avaliação. Isso me dá uma segurança maravilhosa, mas me deixa de certa forma triste, porque a paciente não poderia ter passado por todo esse processo de sofrimento, ter feito vários outros exames, ter passado a noite dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) esperando um atendimento. Esse é um trabalho que a gente tenta fazer muito pelo paciente em si, se em uma sessão a paciente saiu caminhando, imagina em seis, por exemplo.

 

JS - Como a sociedade vê essa nova profissão?

 

Gisele: É importante a gente saber e falar que a quiropraxia é uma profissão que surgiu em 1895 nos Estados Unidos, hoje, fora do nosso país, é a segunda melhor profissão do mundo e só perde para a medicina. Lá fora os quiropraxistas trabalham dentro de hospitais, e isso é uma realidade. No Rio Grande do Sul, como tem a faculdade, já está acontecendo, lá o quiropraxista já trabalha no pronto atendimento, nos postos de saúde. Faz um atendimento primário, se ver a necessidade de encaminhar o paciente a um outro atendimento, o próprio encaminha, isso reduz em 60% o índice de atestados médicos, porque diferente de outras profissões, o resultado é imediato. Hoje existem somente três cursos de quiropraxia no Brasil, no Rio Grande do Sul, São Paulo e agora em Brasília. Em Brasília começou a primeira turma agora neste semestre. Para se ter ideia da importância do curso, as primeiras aulas eram ministradas online, e todos os alunos foram para os Estados Unidos, porque não tinha ferramenta aqui.

 

JS - Em sua experiência, a postura de uma pessoa pode ser tratada pela sua área?

 

Gisele: Sim, a gente faz tratamentos. A postura é a falta de estrutura biomecânica, a gente realinha o corpo, colocando o ombro no lugar, o cotovelo, o joelho, trabalhando o pé, trabalhando o corpo como um todo, porque muitas vezes o paciente chega no nosso consultório com dor nas costas mas a causa não é as costas, a causa muitas vezes, é a coluna, uma escoliose por exemplo, que é quando a coluna não está reta.

Outro detalhe importante que podemos acrescentar, é que o paciente não precisa se submeter à sessões intermináveis, trinta, vinte sessões, isso não existe. Nós conseguimos resultados seguros e eficazes em poucas sessões. Ela não pode ser uma sessão rápida, uma sessão de cinco minutos, o tratamento tem que ser feito com carinho, com atenção. Cada paciente é diferente do outro, cada um traz sua carga emocional, a sua vida, a sua postura, atividade laboral. O que quero dizer é que a clínica eficaz chegou em Rio Verde para mostrar que cada paciente é único dentro da nossa clínica, e ele será tratado de forma única, como a pessoa mais especial do mundo, porque eu amo o que eu faço, eu quero fazer isso para que as pessoas entendam que eu vou oportunizar um sonho que talvez que estavam com eles de querer envelhecer com saúde. Não que a terceira idade seja a pior idade, ela tem que ser a melhor idade. Uma pessoa idosa, não é justo uma pessoa que viveu, que está se aposentando, dizendo: "Doutora eu tenho que pedir ajuda para ir até o banheiro a noite porque não aguento a dor e eu não consigo pegar meu neto no colo”, é isso que eu quero mudar aqui em Rio Verde, sessões tranquilas, pacientes chegando e tendo toda a atenção do mundo. 

 

Maiores informações e contato com a Dra Gisele Tamanini, contato: 64 3051-4616, ou no endereço Av. José Valter, 320 - Vitoria Regia, Rio Verde - GO, 75908-799.

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