sexta-feira, 19 de abril de 2024

Rio Verde

Casos de dengue diminuem em Rio Verde

POR Jornal Somos | 23/01/2020
Casos de dengue diminuem em Rio Verde

Arquivo Palácio Piratini

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A dengue continua sendo uma preocupação em todo o Estado, e em Rio Verde não seria diferente. De acordo com o gerente de Endemias, Henrique Curtes, nas primeiras semanas de janeiro de 2019, foram notificados 260 casos de dengue.

 

No entanto, após a mudança na maneira de trabalhar dos agentes de saúde os números abaixaram absurdamente, com uma queda de mais de 400%, sendo apenas 40 casos notificados.

 

“Antes, nossos agentes estavam nas áreas, cada um tinha uma área para desenvolver o seu trabalho. Mas como a cidade vem crescendo a gente mudou o sentido de trabalhar, nós agrupamos mais o pessoal trabalhando em sistema de ação, onde trabalhamos por bairros e realizamos uma varredura em toda a cidade, então com isso os resultados apareceram”.

 

Ainda segundo Curtes, a região com mais focos do inseto é a Norte. “Nós terminamos essa semana o Liraa (levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegyptique), nele você acha as áreas que estão com maior infestação, então nós identificamos a região norte de Rio Verde, parte do bairro Martins, Primavera e Dom Miguel”. Ele lembra também que nesta quinta-feira (23), será realizado o dia D, nas áreas com maior manifestação na tentativa de abaixar o índice.

 

O gerente de Endemias, Henrique Curtes, e o diretor de Vigilância em Saúde, Leonardo Vieira Campos, ressaltam a importância do cidadão no combate ao Aedes  aegypti, pois muitas vezes os cidadãos não recebem os agentes em casa e não dão a devida atenção aos focos do mosquito. Leonardo lembra que os focos não estão apenas no quintal da residência, estão também dentro de casa, são eles filtros, bebedouros de animais, vasos de plantas, bebedouro de parede.

 

“Os 10 minutos que a pessoa deve tirar para fazer uma investigação, mas uma investigação bem feita, olhar dentro, fora da sua residência, porque onde ela menos espera pode acontecer, calhas, surgimento de focos e fossa”, alerta o diretor de Vigilância em Saúde.

 

Henrique também relata que um dos maiores problemas encontrados têm sido as fossas com suspiro aberto. “O mosquito antigamente só se reproduzia em água limpa, hoje não, hoje tudo quanto é tipo de água suja, de esgoto, ele está se proliferando. Então é necessário que a população hoje que tenha sua fossa em casa ainda, aquele suspiro que a fossa tem ele coloca ali uma tela, o mais simples possível, coloca uma meia naquele cano de tubulação, vai resolver o problema”, pede o gerente de Endemias.

 

Por fim eles levam uma mensagem à sociedade, para fazer sua parte, limpando os lotes e denunciando os lotes com foco ligando no telefone 3629-2164 ou 3629-2094. “Se não houver a participação maciça da população nós não vamos vencer esse mosquito”, ressalta Leonardo.

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