quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani, também considerado um dos homens mais poderosos do país, morreu ontem, quinta-feira (02), em Bagdá no Iraque, após um ataque aéreo dos Estados Unidos da América (EUA), bombardeando com drones o Aeroporto Internacional da cidade, matando pelo menos sete pessoas, entre elas, Abu Mahdi al-Muhandis, chefe das Forças de Mobilização Popular do Iraque, milícia apoiada pelo Irã.
O bombardeio foi confirmado pelo Pentágono, que alegou ter partido do presidente Donald Trump, a ordem de ataque. Em nota, o órgão culpou Soleimani por mortes de americanos no Oriente Médio e afirmou que o objetivo foi deter planos de futuros ataques iranianos.
Trump só se pronunciou quanto ao assunto através de uma publicação no twitter. "O Irã nunca ganhou uma guerra, mas nunca perdeu uma negociação", publicou o presidente americano.
Este ataque pode representar o início da 3º Guerra Mundial, principalmente porque lideres do Irã, já se pronunciam em tom de vingança. O aiatolá Ali Khamenei, disse hoje, sexta-feira (03), que a morte de Qassem Soleimani irá dobrar a motivação da resistência contra os EUA e Israel, e o presidente iraniano Hassan Rouhani afirmou que agora o país estará mais determinado a resistir aos EUA e prevê vingança.
Qassem Soleimani, de 62 anos, era general da Força Al Quds e apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país. Ele era muito próximo do aiatolá Ali Khamenei e sobreviveu a diversas tentativas de assassinato nas últimas décadas.
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