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MUNDO

Brasil recebe atenção de G20 antes de começar a Convenção

POR Jornal Somos | 28/11/2018
Brasil recebe atenção de G20 antes de começar a Convenção

Reprodução/G20

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A cúpula do G20, que reúne as 20 principais economias do mundo, será iniciada na próxima sexta-feira (30) em Buenos Aires. No encontro, serão discutidos acordos comerciais e financeiros, além de negociações políticas paralelas.

 

Os países presentes serão África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia. Esses países representam 90% do PIB mundial, 80% do comércio internacional e dois terços da população mundial. Eles também são responsáveis pela emissão de 84% dos gases de efeito estufa.

 

Mesmo sem ter o início oficial, a Convenção já começou a agitar o mundo político brasileiro e internacional. Prestes a se reunir com o presidente eleito Jair Bolsonaro, John Bolton, assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos classificou a vitória do político como uma "oportunidade histórica para as relações com o Brasil.

 

Segundo Bolton, Trump e Bolsonaro podem levar a relação bilateral a um novo nível. "Encaramos como uma oportunidade histórica para que o Brasil e os Estados Unidos trabalhem juntos em uma série de áreas, como economia, segurança e outras."

 

O assessor norte-americano afirmou também que deve ouvir "quais são as prioridades do presidente eleito, tentar responder a elas" e repassar as "opiniões do presidente Trump" para que, quando Bolsonaro chegar ao poder, em janeiro, "os dois líderes possam começar a trabalhar com parte do trabalho feito".

 

O encontro entre os dois será realizado na manhã de amanhã (29). Há, ainda, a expectativa de que Bolton e Bolsonaro conversem sobre uma possível estratégia regional sobre as crises na Venezuela e a relação com Cuba.

 

Enquanto as relações dos Estados Unidos e Brasil parecem estar indo bem, as relações dos EUA com a Rússia não está progredindo. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira (27) que pode cancelar a reunião marcada com o presidente russo, Vladimir Putin, na cúpula do G20 na Argentina devido ao embate marítimo entre Rússia e Ucrânia no fim de semana.

 

Em uma entrevista ao Washington Post, Trump disse que estava aguardando um “relatório completo” de sua equipe de segurança nacional na noite de terça-feira sobre a captura de três navios da Marinha ucraniana e suas tripulantes pela Rússia no domingo.

 

“Isso será muito determinante”, disse Trump ao Post. “Talvez eu não tenha a reunião. Talvez eu nem sequer tenha a reunião... Eu não gosto dessa agressão. Eu não quero essa agressão”, disse.

 

Trump tem reunião prevista com Putin nos bastidores da cúpula do G20 em Buenos Aires, que acontece na sexta-feira e no sábado. A reunião Trump-Putin cobrirá questões de segurança, controle de armas e questões no Oriente Médio e na Ucrânia, afirmou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton.

 

O Grupo dos 20 foi criado em 1999, em meio à crise econômica mundial do final dos anos 1990, como um foro para a cooperação internacional em temas econômicos e financeiros. Inicialmente reunindo ministros da área econômica e presidentes dos bancos centrais de países com projeção na economia mundial, o encontro buscava diálogo e cooperação.

 

Em 2008, o então presidente dos Estados Unidos George W. Bush convidou os líderes dos países do grupo para reunião em Washington, inaugurando assim as Cúpulas do G20. A iniciativa foi um esforço para dar resposta a outra crise econômica mundial da época e indicou a necessidade de cooperação internacional mais ampla.

 

Desde então, o G20 consolidou-se como principal foro anual de encontro de presidentes e primeiros-ministros dos 19 países que o compõem, além da União Europeia.

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